Lideranças sem mandato cobiçam cadeira na Assembleia e Câmara
Como se não bastasse a diminuição de vagas, que vai aumentar o cociente eleitoral para o próximo ano, os deputados federais e estaduais também observam as movimentações de lideranças políticas sem mandato que querem uma recolocação no mercado e que têm um capital eleitoral ameaçador.
Para deputado federal, o PSDB apresentará dois ex-prefeitos: o de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas; e o de Vila Velha, Max Filho. Somados a outros nomes que vão disputar a eleição pelo partido ou com os aliados, os tucanos buscam duas vagas, o que pode complicar a vida, inclusive do deputado federal do Partido, Cesar Colnago.
Caso se repita a trinca PMDB, PSB e PT, que levou metade da bancada em 2010, a disputa será acirrada. O PT teria dois nomes fortes: o vice-governador Givaldo Vieira, que vem se movimentando bastante no Estado para conseguir a vaga, e o ex-prefeito de Cariacica Helder Salomão, além da deputada federal Iriny Lopes, que pretende disputar a reeleição.
O PSB perdeu o grande puxador de votos da eleição passada. Audifax Barcelos, que assumiu a prefeitura de Serra. O partido apostará na ampliação da base do deputado federal Paulo Foletto. Mas a novidade para a eleição será a candidatura do secretário de Esportes Vandinho Leite, que também vem tirando o sono de muita gente na bancada.
O PDT tem hoje três federais, mas a coisa deve mudar para o próximo ano, já que o deputado Manato não deverá disputar a eleição pelo partido. Sérgio Vidigal deve ser candidato, o que muda as pretensões eleitorais da mulher dele, a deputada Sueli Vidigal. O deputado Jorge Silva deve ter muita dificuldade em se reeleger.
No PMDB pode haver um desmonte da bancada. Camilo Cola não deve disputar a eleição, a deputada Rose de Freitas almeja o Senado e Lelo Coimbra seria regra três para a vice na chapa majoritária de Renato Casagrande. Outro nome de fora que aposta nos meios políticos é o ex-prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PV).
A grande questão é como ficarão as coligações proporcionais a partir da definição das majoritárias. Por isso, os partidos que não têm candidato a governador terão mais facilidade para se movimentar, buscando a melhor acomodação em 2014. Com a diminuição de uma vaga na bancada na Câmara dos Deputados, o cociente eleitoral deve superar os 220 mil votos. Lembrando que o recordista de votos na eleição à Câmara em 2010 foi Audifax com 161.856. A marca retumbante bateu o recorde que pertencia ao deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) nas eleições de 2006, quando o peemedebista, puxado pelo padrinho Paulo Hartung, obteve 120.821 votos.
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