Domingo, 28 Abril 2024

Majeski deixa o PSDB se não tiver legenda para disputar Prefeitura de Vitória

sergio_majeski_tatibeling_ales Tati Beling/Ales

Nove anos depois de ser lançado candidato a deputado estadual pelo PSDB, em 2014, em clima festivo e com a participação das principais lideranças do partido à época, Sergio Majeski se prepara para trocar novamente de legenda. A mudança, que ocorre cinco meses depois de retornar ao PSDB após passagem pelo PSB, em março deste ano, é parte da movimentação para garantir espaço na disputa à Prefeitura de Vitória em 2024.

O clima hoje é outro, em cenário que o leva a afirmar: "Só não irei concorrer se não tiver legenda". A frase, em resposta à pergunta se iria concorrer à prefeitura nas eleições do próximo ano, é complementada com a sinalização de que está de saída. "Estou iniciando conversas com alguns partidos. Nada definido ainda".

Sobre o nível das conversas com a direção do PSDB, Majeski responde de forma objetiva, curta, sem detalhes, e evita citar outros atores, como o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, presidente municipal do partido e cotado como pré-candidato, juntamente com o também ex-prefeito Luciano Rezende, do Cidadania, partido federado com o PSDB.

"Sem conversas", destaca Majeski, o que não reduz, porém, a movimentação em torno do projeto de concorrer à Prefeitura de Vitória. Essa meta é cogitada desde quando era deputado estadual, época em que também chegou a ser apontado como nome para a disputa ao Senado, mas encontrou barreiras nas composições negociadas na ocasião pelo PSB, partido pelo qual se elegeu para um segundo mandato na Assembleia Legislativa.

Apesar de cumprir dois mandatos bem avaliados, sua postura independente gerou divergências em setores do PSB, inclusive o governador Renato Casagrande. Derrotado na campanha para a Câmara Federal em 2022, apesar dos mais de 40 mil votos, Sergio Majeski enfrenta hoje no PSDB a mesma situação: falta de espaço interno para garantir a candidatura. 

Atualmente, ele atua na Assembleia, mas como coordenador da Escola do Legislativo, depois de passar pouco mais de um mês na Diretoria de Estudos e Pesquisas do Instituto Jones dos Santos Neves. "Sou candidato, sim", reitera, marcando posição junto a novos grupos que se formam para garantir seu palanque na Capital. 

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