Sábado, 18 Mai 2024

Malta volta a falar em disputar a Presidência da República

Malta volta a falar em disputar a Presidência da República
O silêncio do senador Magno Malta (PR) sobre a disputa eleitoral deste ano, que já encafifava o mercado político, foi quebrado na tarde desta quinta-feira (6) pelo blog Radar On-line, da Revista Veja. Cotado para disputar o governo do Estado, o senador dava sinais de desistência do pleito desde o final do ano passado, mas evitava falar sobre seus planos.
 
Segundo o blog, o senador pelo Espírito Santo quer ser presidente da República. Para isso, ainda segundo o Radar On-line, Malta apresentará à cúpula do PR uma carta se colocando à disposição do partido para disputar a Presidência da República. "Malta defenderá a força do projeto, ressaltando que terá apoio de boa parte das lideranças evangélicas do Brasil”, diz o blog.
 
O senador nunca escondeu o desejo de disputar a Presidência. A ideia ganhou fôlego no final do ano passado, quando a mulher do senador, a deputada federal Lauriete (PSC), afirmou que “gostaria de ser primeira-dama do Brasil”. Mas as apostas dos meios políticos eram de que o senador disputaria o governo do Estado, com o discurso de enfrentar o que chamava de "condomínio político", ao se referir ao projeto de unanimidade palaciana. 
 
O PR no Estado sofreu, inclusive, baixas em seus quadros por causa da movimentação de Malta no sentido de se construir uma candidatura ao governo. Deixaram o partido os deputados estaduais José Esmeraldo e Glauber Coelho, o secretário de Esportes do Estado, Vandinho Leite, e mais um exército de filiados. 
 
O partido ganhou, porém, um nome de peso para a disputa ao Senado, o delegado de Trânsito Fabiano Contarato, que de saída aparecia nas pesquisas do  final do ano passado, com 10% das intenções de voto. Essa movimentação reforçou a ideia de que a candidatura de Malta ao governo era irreversível. O fato de ter mandato no Senado até 2018, também favorecia essa ideia. 
 
Desde o início do ano, Malta vinha mantendo uma distância segura das movimentações eleitorais no Estado, o que fez com que as lideranças políticas considerassem a ideia de que o senador não entraria no jogo eleitoral deste ano. 

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