Manifestação na Câmara de Cariacica e ação na Justiça denunciam fraude eleitoral
A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) número 0600001-65.2021.6.08.0034 e uma manifestação prevista para esta segunda-feira (18), em frente à Câmara de Cariacica, são os atos da denúncia de fraude eleitoral no município com o uso de candidaturas laranjas para burlar a lei de cotas de gênero, nas eleições municipais de novembro de 2020. O juiz Adriano Correa de Mello acatou a denúncia e abriu prazo para a defesa de pronunciar.
No caso de haver cassação de mandatos, os beneficiados seriam, nessa ordem, Marcos Palinha (PCdoB), Zete do DEM, Ilma Siqueira (PSDB), Sargento Nunes (PTC), Ronildo Andrade (DC) e Flávia (Rede).
A ação na Justiça aponta infração de preceito legal eleitoral pelos partidos, que teriam se utilizado de candidaturas laranjas femininas para cobrir a exigência de 30% de gênero, e, desse modo, burlar a lei, que proíbe e penaliza esse expediente om cassação de mandatos.
"Detectamos quatro em Cariacica que teriam se utilizado desse expediente e as provas são muito robustas", afirma Nélson Baby de Oliveira, presidente do Diretório Municipal do PCdoB em Cariacica. "São "candidatas" mulheres que tiveram nenhum ou menos de quatro votos e que se utilizaram das redes sociais para fazer campanhas para outros candidatos", acrescenta Cláudio Machado, dirigente estadual do partido.
"Caso as irregularidades sejam efetivamente comprovadas, estamos pedindo que a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seja aplicada e que todos os votos cancelados, com cálculo de novo quociente eleitoral e redistribuição das vagas para os partidos que não utilizaram desse expediente ilegal e criminoso", enfatizam.
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Comentários: 2
#caçafraudadores
Os presidentes dos partidos suspeitos de envolvimento nessa eventual fraude estiveram co-participantes. Caso seja comprovada a fraude as penalidades devem alcançar esses dirigentes e as penalidades às agremiações partidárias também devem executadas.
Com certeza o dono da casa e que sabe quem ele deixa entrar se entrou porque o dono conhece e concorda