Sábado, 27 Abril 2024

Manifesto de Perly Cipriano condena submissão do PT a projetos pessoais

Manifesto de Perly Cipriano condena submissão do PT a projetos pessoais
Está circulando entre a militância petista um manifesto do candidato a presidente regional do PT, o subsecretário de Direitos Humanos Perly Cipriano. Disputando pela corrente lulista Construindo um Novo Brasil (CNB), o documento de Perly deixa transparecer a insatisfação com os rumos atuais do PT Capixaba.
 
Para Perly, o PT do Espírito Santo deve construir uma política de alianças que assegure um palanque para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. “O partido precisa buscar o diálogo com todos os partidos da base aliada para a montagem desse palanque”, alertou. 
 
Além disso, ele defende que o partido mantenha permanente sintonia com a política nacional. “Precisamos fazer isso para não sermos surpreendidos como na última eleição a governador”, disse. Em 2010, o partido havia fechado acordo para apoiar a eleição de Ricardo Ferraço (PMDB), compondo a chapa com a vice de Givaldo Vieira.
 
Após uma manobra nacional para a retirada de Ciro Gomes (PSB-CE) da disputa, o então senador Renato Casagrande (PSB) passou a ser o cabeça de chapa no Estado e o PT teve de buscar novos diálogos com o grupo palaciano para manter seu espaço na vice com Givaldo.
 
As articulações naquele momento foram comandadas pelo grupo do ex-prefeito de Vitória João Coser, que venceu o Processo de Eleição Direta (PED) e alinhavou as costuras para a disputa estadual passada.  
 
O candidato da corrente lulista acredita que o momento em que o PT vive com um novo processo eleitoral interno pode garantir a construção de um Programa de Governo para o Estado, que servirá de base para estabelecer alianças e entendimento com outros partidos e movimentos sociais.
 
Para ele isso evitará que “a priorização de cargos se sobreponha aos princípios e compromissos programáticos assumidos com as lutas sociais para transformar nosso País”, disse.
 
Ainda no documento, Perly reafirma seu compromisso com a democratização do Partido, com o fortalecimento do projeto coletivo, assegurando que todas as instâncias partidárias funcionem de maneira democrática, transparente, respeitando as regras partidárias e ouvindo sempre a militância. 
 
“Só assim estaremos nos preparando para os próximos embates sociais e eleitorais no Espírito Santo. Nosso partido não pode estar atrelado nem submisso a nenhum projeto pessoal, pois nenhum projeto pessoal ou de nenhuma corrente política pode ser maior que o projeto político do Partido dos Trabalhadores”, afirma Perly.

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