Manobra de tucanos e socialistas para compartilhar apoios avança
As movimentações nacionais entre o PSDB e PSB para inflar seus presidenciáveis, respectivamente, o senador Aécio Neves (MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, compartilhando apoios e palanques em 10 estados, estão bem cotadas no Espírito Santo.
Segundo reportagem do Valor Econômico desta segunda-feira (9), as alianças levam em conta quem tem condições de encabeçar chapa de governador para fazer a parceria também na nacional. No caso do Espírito Santo, embora seja considerada a candidatura do ex-prefeito de Colatina Guerino Balestrassi ao governo, pelo ninho tucano, há possibilidade de a manobra se voltar para o palanque de reeleição do governador Renato Casagrande é alta. O governador socialista, porém, vem alimentando as expectativas de realinhar o processo de unanimidade que o elegeu em 2010, mantendo o tripé partidário com PT, PMDB e PSB no palanque. Para isso, ele vem disseminado a ideia de neutralidade na disputa presidencial.
Para os meios políticos, porém, a aliança por cima entre PT e PMDB, afastando-se de seu palanque, pode fazer com que o governador se defina pela candidatura socialista a presidente no ano que vem. A movimentação seve para aumentar o capital político dos presidenciáveis nas regiões em que apresentam fragilidades. Assim, Aécio Neves ganha projeção no Nordeste e Eduardo Campos, amplia seu espaço para o Sudeste.
Segundo o Valor, os tucanos levam os maiores colégios eleitorais, com São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Ceará e Pará. Já o PSB vai comandar os palanques na Paraíba, Espírito Santo, Amapá e Roraima, além de Pernambuco, principal base de Campos.
A ideia dos presidenciáveis é de que o apoio mútuo alavanque as candidaturas de socisliata e tucanos, que forçariam o segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff e mais um: Eduardo Campos ou Aécio Neves.
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