Domingo, 28 Abril 2024

Marcus Vicente deve anunciar saída do PP após intervenção de cima para baixo

Marcus Vicente deve anunciar saída do PP após intervenção de cima para baixo

O atual presidente do Partido Progressista (PP) no Estado, o ex-deputado federal Marcus Vicente, deve anunciar a saída da sigla na reunião marcada para a próxima terça-feira (27) junto à cúpula do partido em Brasília. No encontro, o progressista deverá formalizar a desfiliação após a intervenção do presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), que entregou o comando regional para o deputado federal Carlos Mannato (recém-saído do PDT).



Inicialmente, a pauta da reunião é a formalização da decisão pela troca de comando, porém, Vicente deve expor seu descontentamento com a mudança nos rumos do PP capixaba. Vicente avaliou a atitude da Executiva Nacional como “autoritária” e “antidemocrática” por ter sido feito à revelia da Executiva regional e demais lideranças do partido no Estado. Detalhe, ironicamente Vicente é suplente de Mannato na Câmara.



O ex-parlamentar pontuou que a intervenção ocorreu após um momento de reorganização e pacificação interna do comando estadual, que teve um princípio de crise após a saída do ex-presidente regional Nilton Baiano – condenado em processo judicial à perda dos direitos políticos. Vicente não antecipou qual será o seu destino político, mas ele sequer cogita ficar de fora da vida partidária.



Nos bastidores, a troca de comando no PP teria sido impulsionada pelo fato de Mannato contribuir para o aumento da bancada da sigla no Congresso Nacional. Apesar das declarações de Manato ao jornal A Tribuna, de que lhe foi oferecida a vice-presidência ou uma secretaria na Executiva regional, o deputado teria negociado com o comando nacional para assumir o controle do partido no Estado.



Mannato deixou o PDT após atritos com o presidente regional da sigla, o ex-prefeito da Serra, Sérvio Vidigal. O motivo da briga seria o apoio irrestrito de Vidigal à candidatura de sua mulher, a deputada federal Sueli Vidigal, em detrimento às demais candidaturas do partido. No PP, Mannato terá não apenas o apoio na disputa à reeleição, mas também deve comandar as negociações para a composição do partido no cenário eleitoral de 2014.

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