Matemática da proporcional vai provocar renovação alta no legislativo

Conhecido nos meios políticos por sua visão ampla e certeira em relação às disputas proporcionais, o ex-vereador de Vitória Ademar Rocha (PTdoB) projeta um cenário de renovação grande na Assembleia e na Câmara dos Deputados na eleição do próximo ano. Ademar faz parte do bloco de 10 partidos que pretende conquistar de quatro a seis cadeiras na Assembleia, apostando em uma chapa equilibrada e com quadros novos para enfrentar as pesadas coligações. 

 

Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste sábado (23), o ex-vereador faz uma avaliação bem ampla do cenário que está sendo montado para o próximo ano, tomando como base os quatro palanques que vem sendo trabalhados na disputa majoritária, destacando a incógnita que gira em torno do destino do PDT no Estado. 

 

Na estadual, Ademar não arrisca tanto, mas na composição da bancada federal, ele arrisca a distribuição pelos grupos colocados. No primeiro palanque, formado por PMDB, PT, PSD e outros, a chapa é pesada. O grupo terá candidatura própria, lançara o senador Ricardo Ferraço ou o ex-governador Paulo Hartung, ambos do PMDB. O grupo pode fazer de dois a três deputados federais.

 

No palanque do governador Renato Casagrande há cerca de 15 partidos, incluindo o seu grupo que é formado por siglas de quadros equilibrados, que podem levar duas cadeiras. No total, o palanque do governador, para Ademar, pode levar metade da bancada. O PSDB precisaria da ajuda do DEM para conseguir um deputado federal. E no palanque do senador Magno Malta, PR e PSC devem eleger um deputado federal.

 

Ademar Rocha também analisa na entrevista a disposição das forças para a eleição ao Senado e a disputa entre os principais atores para a eleição ao governo do Estado.