Max Filho conversa com Malta, mas diz que fica no PSDB
Não houve alteração no cenário político após o encontro entre o senador Magno Malta (PR) e o ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB). Segundo o tucano, a conversa serviu para “quebrar o gelo” entre as duas lideranças, que se afastaram depois do processo eleitoral de 2002, quando Magno disputou a eleição para o Senado na chapa que trazia o pai do ex-prefeito, o ex-governador Max Mauro (PTB) na disputa ao governo.
Apesar da conversa amigável, em que Malta colocou sua pretensão de disputar a eleição do próximo ano ao governo do Estado e o desejo de ter a grife dos Mauro em seu palanque, com espaço para Max Filho e para o ex-governador Max Mauro, a proposta parece não ter encorajado o tucano.
Max Filho é partidário do jogo político de alternância e entende que o PSDB é o partido propício para apresentar um projeto alternativo para o País, já que tem um posicionamento claro de oposição ao governo federal. O partido vai apresentar a candidatura do senador por Minas Gerais Aécio Neves contra a reeleição de Dilma Rousseff (PT).
O tucano disse ainda que está integrado dentro desse projeto do partido. Max Filho é cotado para disputar uma vaga de deputado federal pelo PSDB que pretende apresentar uma chapa forte para federal. Além de Max Filho, podem disputar a eleição o deputado federal Cesar Colnago, o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas e o presidente do Bandes, Guerino Balestrassi. Sem contar que a ex-deputada federal Rita Camata, após ser convidada por Aécio para integrar a executiva nacional do partido, pode também solicitar uma senha para se candidatar à Câmara dos Deputados. O partido pretende conseguir duas das nove cadeiras da bancada federal.
Já o senador Magno Malta tenta reunir aliados para erguer um palanque ao governo do Estado, afastando-se da base do governador Renato Casagrande. Enquanto o governador apresenta um palanque independente na disputa presidencial, que abriria espaço, inclusive, para a entrada do PSDB em sua base aliada. O senador Magno Malta se apresentaria como um palanque alternativo para reeleição da presidente Dilma Rousseff.
O problema é que o PT capixaba não estaria disposto a compartilhar o palanque com Malta. Por isso, pode se unir ao PMDB para um terceiro espaço de disputa em 2014, que pode ter como candidato ao governo o senador Ricardo Ferraço ou o próprio ex-governador Paulo Hartung.
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