Segunda, 29 Abril 2024

Max Filho conversa com Malta, mas diz que fica no PSDB

Max Filho conversa com Malta, mas diz que fica no PSDB

Não houve alteração no cenário político após o encontro entre o senador Magno Malta (PR) e o ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB). Segundo o tucano, a conversa serviu para “quebrar o gelo” entre as duas lideranças, que se afastaram depois do processo eleitoral de 2002, quando Magno disputou a eleição para o Senado na chapa que trazia o pai do ex-prefeito, o ex-governador Max Mauro (PTB) na disputa ao governo.



Apesar da conversa amigável, em que Malta colocou sua pretensão de disputar a eleição do próximo ano ao governo do Estado e o desejo de ter a grife dos Mauro em seu palanque, com espaço para Max Filho e para o ex-governador Max Mauro, a proposta parece não ter encorajado o tucano.



Max Filho é partidário do jogo político de alternância e entende que o PSDB é o partido propício para apresentar um projeto alternativo para o País, já que tem um posicionamento claro de oposição ao governo federal. O partido vai apresentar a candidatura do senador por Minas Gerais Aécio Neves contra a reeleição de Dilma Rousseff (PT).



O tucano disse ainda que está integrado dentro desse projeto do partido. Max Filho é cotado para disputar uma vaga de deputado federal pelo PSDB que pretende apresentar uma chapa forte para federal. Além de Max Filho, podem disputar a eleição o deputado federal Cesar Colnago, o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas e o presidente do Bandes, Guerino Balestrassi. Sem contar que a ex-deputada federal Rita Camata, após ser convidada por Aécio para integrar a executiva nacional do partido, pode também solicitar uma senha para se candidatar à Câmara dos Deputados. O partido pretende conseguir duas das nove cadeiras da bancada federal.



Já o senador Magno Malta tenta reunir aliados para erguer um palanque ao governo do Estado, afastando-se da base do governador Renato Casagrande. Enquanto o governador apresenta um palanque independente na disputa presidencial, que abriria espaço, inclusive, para a entrada do PSDB em sua base aliada. O senador Magno Malta se apresentaria como um palanque alternativo para reeleição da presidente Dilma Rousseff.



O problema é que o PT capixaba não estaria disposto a compartilhar o palanque com Malta. Por isso, pode se unir ao PMDB para um terceiro espaço de disputa em 2014, que pode ter como candidato ao governo o senador Ricardo Ferraço ou o próprio ex-governador Paulo Hartung.

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