Segunda, 06 Mai 2024

Max Mauro vê como pouco provável disputa ao Senado

Max Mauro vê como pouco provável disputa ao Senado

A ideia de que o ex-governador Max Mauro (PTB) possa vir a disputar a eleição para o Senado no próximo ano não convenceu o mercado político. O ex-governador, que já havia sinalizado com a possibilidade de não entrar na eleição de 2014, só poderia ser levado a se candidatar caso isso fosse necessário para o fortalecimento da candidatura do filho, o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho (PSDB).



Mauro é o primeiro suplente do PT na Assembleia Legislativa, da eleição de 2010. Antes disso, em 2006, ele disputou a vaga de senador contra o hoje governador Renato Casagrande. Sem mandato há mais de uma década, os meios políticos duvidam que o ex-governador se lance em uma disputa ao Senado no próximo ano, uma disputa que envolveria mais de 1,5 milhão de votos.



Sobre a ida de Max Filho para o PR, a discussão é delicada. O ex-prefeito migrou do PTB para o PSDB para a disputa eleitoral do ano passado. Ele é presidente do diretório de Vila Velha e o ninho tucano conta com o nome dele para reforçar a chapa proporcional no próximo ano. Ao lado de Luiz Paulo Vellozo Lucas, César Colnago e Guerino Balestrassi, Max Filho é cotado como candidato a deputado federal. O partido espera conseguir duas cadeiras na disputa à Câmara.



Por outro lado, o fato de o ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga, que sucedeu Max Filho na administração municipal, ter se desfiliado do PR, facilita a conversa com o senador Magno Malta, presidente do partido no Estado e quem convidou o tucano para uma conversa.



Magno quer reforçar seu palanque para a disputa ao governo do Estado. Como lideranças cotadas para a disputa proporcional estão deixando a sigla, o senador procura novos quadros com capital político consistente para dar sustentação à sua candidatura majoritária.



Max Filho aceita conversar com Magno sobre a disputa eleitoral de 2014. Teve inclusive o aval de seus apoiadores em reunião na Prainha, na última segunda-feira (13). Mas acertar uma filiação dependerá de muito diálogo entre as duas lideranças.

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