MD se aproxima do grupo de Casagrande e estreita campo de alianças para o PSDB
A fusão de PPS e PMN para a formação da Mobilização Democrática (MD) causou um prejuízo político para o PSDB em relação à composição de aliança para a disputa eleitoral de 2014. Como a MD já declarou apoio ao palanque palaciano, não tem condição de disputar a eleição ao lado o ninho tucano.
Em 2010, o PSDB fechou aliança com os dois partidos, além do DEM e do PTB, na majoritária, quando o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas disputou a eleição para o governo do Estado. Na proporcional, o grupo se dividiu em PSDB-DEM e PPS em uma perna e o PTB ficou sozinho.
Em 2014, porém, a movimentação será diferente. Por conta da configuração nacional, o PSDB deverá ficar fora do amplo leque de aliança do governador Renato Casagrande. A ida do novo partido para o palanque palaciano tira os dois partidos do grupo tucano.
Esta movimentação esvazia a chapa tucana e dificulta ainda mais o projeto de fortalecimento da sigla em 2014. O PSDB fica restrito à aliança com o DEM. Os tucanos também apostam na formação da Rede como um possível aliado, mas a ida de Guerino Balestrassi para o PSDB quebrou o elo que os tucanos tinham com a Rede. Embora Balestrassi negue e afirme que mantém boa relação com Marina Silva.
A pressão nacional para que o PSDB erga um palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves no Estado deixa o partido ainda mais distante do arco de aliança do governador Renato Casagrande que tenta manter o grupo palaciano no palanque de Dilma Rousseff.
A aproximação entre o governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente do PSB, do governador Renato Casagrande e Aécio Neves poderia facilitar uma aliança local entre PSB e o ninho tucano, mas o governador não parece satisfeito com a movimentação de seu partido em nível nacional.
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