Mesmo com apoio da maioria, PPS pode adiar escolha de palanque presidencial
Mesmo com o apoio da maioria para a escolha do palanque de Eduardo Campos, o Congresso Nacional do PPS, que começa nesta sexta-feira (6), pode terminar no domingo (8) sem uma definição para 2014. Assim como o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, que declarou apoio ao socialista, o presidente do partido, deputado federal Roberto Freire, também defende que o PPS feche com o socialista, mas o pé no freio teria sido um pedido do próprio Campos
Os diretórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que apoiam a candidatura de Aécio Neves (PSDB), juntos têm 68 delegados na convenção. Campos leva vantagem nessa disputa já que tem o apoio do diretório de São Paulo, com 80 delegados, que é favorável à aliança com o pernambucano.
Campos tem ainda o apoio dos diretórios do Maranhão e Rio Grande do Sul, que têm menos peso. No Espírito Santo, o socialista tem o apoio do prefeito Luciano Rezende, de Vitória, única capital administrada pelo partido no País.
Para os meios políticos, a declaração de apoio a Eduardo Campos por parte do prefeito de Vitória tem dois objetivos muito claros e bem locais, além de reforçar o apoio à candidatura à reeleição do governador Renato Casagrande, também socialista, o prefeito evita a manutenção do apoio ao palanque tucano.
Neste sentido, o adiamento da definição do PPS Nacional é prejudicial aos interesses do prefeito, já que deixa uma brecha para que Aécio Neves se fortaleça dentro do PPS.
O deputado Roberto Freire defende a formação de um bloco democrático de esquerda. Nas palavras de Freire, “com o objetivo de derrotar o lulopetismo nas urnas nas próximas eleições, pois o PT já levou a esquerda até ao enxovalhamento, ao se envolver com a corrupção”.
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