Sábado, 04 Mai 2024

Nanicos dão preferência às 'coligações-camarão' na disputa proporcional

Nanicos dão preferência às 'coligações-camarão' na disputa proporcional
Os partidos que têm grandes puxadores de votos buscam acomodação com os partidos menores para garantir a legenda para eleição de deputado federal este ano. Já os pequenos não estão dispostos a servir de força auxiliar para as estrelas da eleição. Nos blocos que vêm se formando no Estado para a disputa de outubro, o que se vê é uma tentativa de evitar a qualquer custo a entrada de candidatos que já teriam vaga garantida. Esses blocos estariam dispostos a formar "coligações-camarão", aquelas "sem cabeça".
 
O bloco “Renova Espírito Santo” vive alguns conflitos internos justamente por causa da calculadora. O grupo de oito partidos montou uma chapa competitiva e equilibrada. A aposta do grupo estava na captação de vários candidatos com média de 30 mil votos, o que garantiria duas vagas com as sobras para o grupo. 
 
Mas a possibilidade da entrada do PV do ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga no grupo, trouxe conflitos. Embora a entrada de Neucimar sugerisse a possibilidade de abertura de mais uma vaga para a Câmara em 2016, quando o verde disputará a sucessão de Rodney Miranda (DEM) no município, a ideia parece ainda não convecer a todos. 
 
Apostar em uma possibilidade em troca de uma vaga que já estaria garantida para o ex-prefeito na disputa deste ano seria um preço alto a se pagar. O mesmo vale para conversa com o PDT do ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidgial. Tanto para PV que tem quadro de disputa com densidade eleitoral para dar suporte a Neucimar quanto para o PDT que tem concentração de votos em Vidigal, a aliança com partidos pequenos é interessante, mas para os bloco, a composição significa dar uma vaga para esses puxadores de votos. 
 
Entre os nomes cotados do bloco “Renova Espírito Santo”, o que tem mais densidade são os ex-deputados federais Marcus Vicente (PP), Capitão Assumção e Jurandy Loureiro (ambos do PRB). Com esses nomes, o grupo pode chegar a duas vagas. Se o PV entrar pode aumentar as chances de fazer três cadeiras, mas dependendo do desempenho das outras coligações, o partido pode ficar com uma das duas vagas, complicando a disputa para os candidatos dos partidos menores. 

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