Sexta, 17 Mai 2024

???Não é possível manter neutralidade???, diz Soninha sobre Casagrande

???Não é possível manter neutralidade???, diz Soninha sobre Casagrande
A ex-vereadora de São Paulo Soninha Francine é uma alternativa do PPS nacional para a disputa à Presidência da República e acredita que seu correligionário, o prefeito de Vitória e presidente do PPS do Espírito Santo, Luciano Rezende, pode apoiar a candidatura do partido. Soninha está em Vitória para um encontro na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) que será realizado na noite desta quarta-feira (6) sobre “Um programa para a Nova Política no Brasil”. 
 
Sobre a disputa do próximo ano, Soninha afirmou que o partido tem já posição em Pernambuco e Paraná, em breve terá no Ceará. Em alguns Estados há composições e em outros o cenário está dividido. No Espírito Santo, ainda não há uma definição, mas ela acredita que a posição de neutralidade do governador Renato Casagrande é impossível de ser mantida, devido às pressões que ele vai sofrer tanto do governo federal quanto do presidenciável socialista Eduardo Campos. 
 
Nacionalmente, o PPS tem algumas possibilidades, como apoiar o PSDB, apoiar o PSB/Rede ou ter candidatura própria. Nesse sentido, Soninha entende que a candidatura própria é algo “inquestionável”. “Queria muito encontrar Luciano Rezende para discutir isso com ele, mas ele foi a Nova Iorque, discutir mobilidade, que é um tema que eu amo, então não foi possível", pontuou. 
 
Sobre o debate desta quarta-feira, Soninha diz que refuta o termo “Nova Política”, porque entende que o processo político está em aprimoramento, logo defende uma política de “verdade”. A discussão não deve se restringir à proliferação de partidos, mas a uma discussão aprofundada sobre o modelo de democracia, sem radicalismos. 
 
Os movimentos de rua, que mostraram saturação como modelo democrático, tirando dos protestos os partidários, para Soninha mostrou que é preciso cuidado com os oportunistas de plantão. “Eu gosto da democracia, gosto da organização. Há sempre quem aproveita para dizer que na ditadura era melhor porque não tinha corrupção. Não tinha imprensa, também, não é?”.
 
Soninha diz que é contra o não-partido. “Não aplaudo essa ideia de mandar recolher bandeira, mas compreendo, porque há uma saturação com a classe política que vai além das manifestações de junho. Quando você chega em algum lugar, as pessoas olham para o político com cara de nojo”, disse.
 
A discussão deve passar, segundo ela, pela discussão do processo de alianças. “Temos um sistema que é presidencialista, mas com características também do parlamentarismo, isso favorece que as legendas possam pressionar o governo”, afirmou.

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