Domingo, 05 Mai 2024

Neutralidade de Casagrande não será adotada pelo PSB capixaba

Neutralidade de Casagrande não será adotada pelo PSB capixaba
O presidente do PSB capixaba, Macaciel Breda, recentemente já expressou o comprometimento do partido no Estado com a campanha do presidenciável socialista, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Mesmo diante da postura de seu principal expoente no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande, de colocar-se neutro na disputa presidencial do próximo ano, a posição do partido parece estar bem definida.
 
No partido há aqueles que defendem a posição do governador, com o discurso de que esse posicionamento transcende o processo eleitoral de 2014. Essa visão corresponde, principalmente, aos filiados mais recentes. Os militantes mais antigos do partido não estariam dispostos a trabalhar intensamente pelo palanque socialista.
 
Essa postura ficou evidente no discurso do vereador da Serra, Antônio Boy do INSS, na tribuna da Casa, que garante correr o Estado para divulgar a campanha socialista e pedir votos para Eduardo Campos. O vereador, como mostra matéria publicada nesta sexta-feira (18) no jornal A Tribuna, entende que não pode compactuar com a neutralidade de Casagrande em um momento tão importante para o partido nacionalmente, principalmente depois da filiação da ex-senadora Marina Silva.
 
Em visita ao Estado nessa segunda-feira (14), Campos foi saudado pela juventude socialista, com grito de “um passo à frente, Campos presidente!”. Essa manifestação mostra que a militância do partido também vai apoiar a candidatura do pernambucano à Presidência. A posição dentro do PSB pode aumentar a pressão sobre o governador e dificultar seu projeto de neutralidade. 
 
Casagrande pretende não subir nem no palanque de Eduardo Campos, nem de Dilma Rousseff (PT), mantendo contato com as duas lideranças, com o objetivo de manter em seu grupo o PT e o PMDB, que estão no palanque de reeleição da presidente Dilma, favorita na disputa até aqui. 
 
Se o PSB vai pressionar Casagrande pelo apoio à candidatura própria, o PT vai cobrar a parceria com os socialistas que vem sendo mantida desde 1989, na primeira candidatura de Lula a presidente da República. No Estado, os partidos ao lado do PMDB, PR e PDT compartilharam nos últimos anos o comando dos principais municípios da Grande Vitória. O PT tem duas secretarias e o vice-governador na gestão de Renato Casagrande.

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