No último mês de campanha, candidatos ainda esperam apoio financeiro
Passada a segunda parcial das prestações de contas das campanhas dos candidatos a prefeito e vereador, a situação continua complicada para a maioria dos nomes colocados na disputa municipal, sobretudo, para os candidatos proporcionais. Com o fim do feriado e a entrada no último mês de campanha, as lideranças esperam que as disputas esquentem e que os recursos comecem a pingar nos comitês.
Do ponto de vista das disputas, os candidatos têm evitado grandes confrontos e até mesmo as propagandas no rádio e na TV têm seguido uma linha "light". Para os meios políticos, a partir desta segunda-feira (10), os candidatos devem intensificar as caminhadas, comícios, reuniões e também afiar o discurso atrás dos votos dos indecisos, que ainda são em grande número na maioria dos municípios.
Algumas lideranças destacam que a disputa deste ano foi dividida em “quatro setes”. Sete de julho, quando começou a campanha, após as homologações das candidaturas; sete de agosto, quando os candidatos começaram a invadir as ruas; sete de setembro, com a intensificação das atividades, e culminando com o sete de outubro, dia da votação.
Se pelo lado político a disputa segue o cronograma do mercado, do ponto de vista financeiro os candidatos ainda não conseguiram vencer a falta de recursos oriundos das doações de campanha. As divulgações das parciais da prestação de contas, incluindo o nome dos doadores e a fiscalização mais rígida da Justiça Eleitoral, estariam afastando os empresários.
Visualmente é possível perceber que algumas campanhas majoritárias têm conseguido superar essa dificuldade financeira, mas são poucos os candidatos com dinheiro. A maioria tem feito campanhas mais modestas, o que também afeta a efervescência dos palanques.
Para este mês a novidade é a realização dos debates, que devem aquecer as disputas e provocar o embate entre os candidatos às vésperas da eleição, o que pode influenciar na decisão do voto.
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