Sábado, 04 Mai 2024

???O PMDB não tem dono. O partido é de todos os filiados???

???O PMDB não tem dono. O partido é de todos os filiados???
Rogério Medeiros e Renata Oliveira
Fotos: Gustavo Louzada/Agência Porã
 
Há pouco menos de um mês, o vice-presidente da República, Michel Temer, recebeu para um encontro, em Brasília, o senador Ricardo Ferraço, o ex-governador Paulo Hartung e o deputado federal e presidente regional do partido, Lelo Coimbra. De lá as lideranças do Estado voltaram afirmando que o PMDB teria candidatura própria ao governo do Estado, oferecendo um palanque alternativo para a presidente Dilma Rousseff no Espírito Santo. 
 
A decisão foi a gota d’água para os membros do partido reagirem. Um deles foi o deputado estadual Marcelo Santos. Com a maior bancada na Assembleia Legislativa, sete deputados estaduais, a notícia não desceu bem na garganta e os parlamentares se uniram para reivindicar participação nas decisões do partido. 
 
Uma semana depois, o senador Ricardo Ferraço se reuniu com os parlamentares para apresentar sua disposição em disputar a eleição, caso seja convocado para isso. Mas os deputados não gostaram. Sem considerar as movimentações políticas necessárias para as composições proporcionais, entendem que a permanência no palanque de reeleição do governador Renato Casagrande é a melhor opção para o PMDB.



Nesta entrevista, Marcelo Santos explica os motivos de o partido não concordar com a forma como foi apresentada a possibilidade de candidatura própria e as articulações para tentar manter a enorme bancada peemedebista na Assembleia.
 
Século Diário – Até onde vão os deputados da bancada do PMDB, nessa ideia de integração a todas as decisões do partido, com o peso que os parlamentares têm hoje? Afinal, a reeleição dos deputados está ligada diretamente a forma como o PMDB vai tratar a soma dos proporcionais com os majoritários...
 
Marcelo Santos - Entendo que o PMDB é a noiva cobiçada. Tem tempo de TV, tem a maior bancada, e isso fortalece muito a base do governo, mesmo com opiniões contrárias em algumas áreas. Todos os membros da bancada votaram nas ações de interesse da sociedade capixaba. Eu sou vice-líder da bancada e me declaro membro da base de Renato Casagrande para garantir governabilidade. No que tange à sucessão, o processo eleitoral de 2014, o PMDB nos últimos anos vem discutindo as suas ações de forma unilateral. Não havia uma discussão coletiva em que a Executiva, os filiados, aqueles que tanto lutaram para a sobrevivência do partido, pudessem ter voz. E isso acabou gerando um desconforto muito grande nos membros do partido, inclusive na bancada estadual, que se uniu e comunicou à Executiva que não vai mais admitir nenhuma decisão monocrática. A bancada hoje está unida, é coesa, é peemedebista, mas ela quer participar, discutir, ter assento e voz em todas as decisões que o PMDB for tomar, em todos os níveis. Qual vai ser a coligação proporcional, quem serão os atores para a majoritária, se teremos candidatura própria, como será a composição. E aí eu falo primeiro que a composição é com o governador Renato Casagrande, pelo instituto da reeleição. A decisão de ter uma aliança com o governo não foi discutida, foi uma decisão de poucos, que a maioria admitiu. Hoje o processo é inverso, a maioria vai decidir o futuro de todos os peemedebistas. 
 
– O deputado faz alusão ao encontro do vice-presidente Michel Temer e com o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), com o senador Ricardo Ferraço e o ex-governador Paulo Hartung, em que foi colocada a disposição de Ferraço em disputar o governo e Hartung o Senado. Também houve o encontro da bancada com Ricardo Ferraço, em que ele repetiu essa disposição. Essa atitude é com base em dados concretos, não é?
 
– Quero dizer do meu respeito à Executiva Nacional. Temos o vice-presidente da República. Nosso presidente é um senador da República e que agora, fato recente - quem me comunicou isso foi a deputada Rose de Freitas - determinou que o processo eleitoral em 2014 não vai ter a digital da Nacional. A Estadual é que vai decidir o futuro do partido no Espírito Santo. Isso demonstra que o PMDB está praticando aquilo pelo que sempre lutou: a democracia. Quem conhece a realidade no Estado é a regional, a Nacional pode dar as diretrizes, mas quem tem de decidir é o PMDB capixaba. Nós temos nomes que podem compor em qualquer quadro nas eleições do próximo ano. Para o governo, para o Senado, para vice, para deputado federal e estadual. O que não podemos é discutir o que não deve ser discutido agora. Precisamos fortalecer nossas bases, mostrar que o PMDB é forte, e garantir o mínimo de apoio para que as candidaturas proporcionais tenham êxito nas eleições 2014. Como podemos discutir primeiro a reeleição do governador Renato Casagrande, com nomes para disputar com ele, se não temos uma garantia de que poderemos reeleger a bancada que compõe a base peemedebista na Assembleia?
 
– Então compreende-se que a bancada não é contra ter uma candidatura ao governo, o que os deputados querem é que isso seja discutido amplamente dentro do partido e que parta da garantia de uma boa aliança para a disputa proporcional. É isso?
 
– Com certeza. O senador Ricardo Ferraço nos convidou para uma reunião. A primeira que o PMDB participa desta forma, para dizer que a Executiva Nacional vê com bons olhos a possibilidade de ele lançar candidatura. Ele disse que não é candidato, mas que está disposto e preparado caso seja convocado para a disputa. A fala da bancada estadual é de cautela, porque estamos dentro de uma aliança com o atual governador que vai disputar a reeleição. Essa cautela parte do princípio de que precisamos garantir musculatura para manter os sete deputados na Assembleia, com possibilidade de ampliar, diminuir jamais. Da mesma forma, manter os índices da bancada federal. Não se pode antecipar os fatos, discutindo o processo de disputa ao governo, se não temos a garantia do processo de reeleição das candidaturas proporcionais. Quando você discute eleição proporcional, você discute aliança, e nesse primeiro momento, entendo que o PMDB e o senador Ricardo Ferraço podem discutir vários modelos de aliança.

 
Para senador da República, temos nomes, a deputada federal Rose de Freitas é uma figura com recall no Espírito Santo. Teve seis mandatos de deputada federal, é municipalista, e no Senado muito representaria o Espírito Santo. Para vice nós temos o deputado Lelo Coimbra, a própria deputada Rose de Freitas, temos outros nomes, inclusive da bancada estadual. Todos os deputados estão aptos a assumir qualquer atribuição, inclusive de vice-governador. Temos o senador Ricardo Ferraço, que entendo também estar preparado para ser governador do Estado, mas esse tempo pode não ser agora. Há um tempo para tudo e esse tempo pode ser de mais preparo, de uma discussão mais forte, de uma aliança que insira de fato o PMDB e aí, na sucessão de Renato Casagrande, em 2018, Ricardo Ferraço ser governador. Mas eu não descarto o senador ser o nome, se exauridas todas as possibilidades de diálogo. Mas isso tem de ser discutido no partido. 
 
– O deputado fala em reeleger os sete deputados, mas essa é uma tarefa difícil. Sozinho, o PMDB já é uma chapa pesada, fora os demais que também vão disputar pelo partido, como Guerino Zanon, Esmael Almeida e outros. Além disso, teremos um cenário de disputa com 27 vagas. Como ser atrativo neste cenário para os partidos aliados?
 
– É isso que estamos apresentando para a direção do PMDB estadual. Não basta apresentar nomes para a disputa, é um mosaico que precisamos montar para, chegando ao final, decidir. Por isso, cabe cautela  e responsabilidade. Ao ter uma aliança com o PMDB, você tem ônus e bônus. Ao ter uma aliança com o PMDB, se o partido optar por não ter uma candidatura ao governo e fazer uma política de alianças com o governador Renato Casagrande, você discute as possibilidades de aliança, e aí as pernas de deputado estadual e federal têm de se entrelaçarem nessa aliança. 
 
– O senhor acha possível repetir a aliança de 2010 entre PMDB, PSB e PT?
 
– Acho possível e nós garantiríamos a maioria no plenário da Assembleia, com possibilidade de reeleger todos os membros das bancadas. Ou, pelo menos, garantir que os números não recuem. 
 
– Perdas vão haver para todos, porque os partidos de menor potencial de votos não vão querer se aliar ao PMDB, com PT e com PSB, pois vão dar legenda para reelegê-los. E o cenário do próximo ano será completamente diferente. 
 
– Completamente. Talvez não se reelejam todos os deputados, mas uma aliança entre PMDB, PT e PSB garante a maioria da Assembleia. A baixa, se houver, será mínima, com chances de manter ou ampliar a base desses partidos. Temos sete do PMDB, dois do PSB e cinco do PT, somos 14. Foi o que elegeu em 2010. Então, não há dificuldades, porque temos nomes, pessoas que demonstraram nas urnas que tiveram votos e mantiveram sua relação com a sociedade. Então qualquer impacto negativo para 2014 será nivelado. O impacto é nivelado e no final haverá 27 deputados eleitos na Assembleia. 
 
– O deputado acredita que haverá uma grande modificação no plenário?
 
– Acredito que sim. Acredito que esse é um momento de grande reflexão dos políticos, porque às vezes, ao tentar se aproximar da sociedade, se afasta porque não entende o recado das urnas. Tem de haver uma sensibilidade muito grande para entender a demanda das ruas. 
 
 

– A Era Paulo Hartung, que se encerrou com a eleição de Renato Casagrande, tomou conta do PMDB até esse movimento da bancada. Havia decisões de cúpula e ninguém questionava porque temia retaliações. O que parece é que a bancada quer um movimento de mudança que restabeleça a democracia dentro do partido. É isso?
 
– Justamente isso. O PMDB não vai mais admitir democracia imposta. Ninguém mais vai impor nada sem antes ser discutido. Pode se discutir posição, nome, mas nada vai ser aprovado de forma autoritária por um ou dois membros. A bancada apresentou essa proposta para o PMDB, dizendo que tudo que for apresentado vai ser discutido e amplamente debatido, e serão apresentadas as opiniões contrárias e favoráveis, que a maioria vença. O que é passado é passado, temos que viver o presente e o presente, hoje, é que queremos um Estado Democrático de Direito dentro do PMDB e, de fato, isso vai acontecer.
 
– Isso está sendo aceito pela direção?
 
– Está sendo aceito...
 
– Aceito ou engolido?
 
– Da forma que interpretar. Colocamos a nossa posição e ela foi acolhida porque não podemos aceitar que as decisões sejam tomadas em uma sala fechada, como aconteceu na época da composição do governo Casagrande. O Fábio Damasceno [secretário de Estado de Transportes] não representa o PMDB, Anselmo Tozi [diretor de Meio Ambiente da Companhia Espírito Santense de Saneamento - Cesan] não representa o PMDB, Neivaldo Bragato [presidente da Cesan] não representa o PMDB, pelo menos, não me representa. Com exceção do Damasceno, que é um profissional com uma qualificação comprovada por seus atos, mas não representa o PMDB. Ele pode representar alguém, mas não representa o partido. Isso é que colocamos que não pode mais acontecer, indicações isoladas de um partido com esse peso político todo. E ninguém quer saber na bancada de aparelhamento do Estado, não é isso. O PMDB tem nomes entre seus quadros que podem contribuir com a próxima administração. Nomes qualificados, com experiência no setor público, o que não se pode é apresentar nomes que não representam o partido, mas tem a chancela. Isso o PMDB não vai mais admitir, pelo menos, a nossa bancada. O que queremos é discutir um PMDB forte, com nomes que possam disputar o governo, mas que possam auxiliar na disputa do governador pela reeleição. A discussão interna do partido é de refundar mesmo em suas ações aqui. 
 
– Tem surtido algum efeito esse movimento?
 
– O primeiro efeito é a Nacional decidir que quem vai discutir o futuro do PMDB no Espírito Santo é o PMDB capixaba. Não ter mais a interferência da Nacional. Quem vai ser o candidato ao Senado do PMDB? Isso tem de ser discutido dentro do partido. Se houver mais de um candidato, que seja decidido na convenção, e quem vai votar são os delegados, os membros, quem faz o partido, quem tem vivência partidária. O PMDB não tem dono. O partido é de todos os filiados. 
 
– Não tem dono ou não tem mais dono?

 

– É isso aí. O PMDB não tem mais dono.
 
– Rose e Paulo Hartung para a disputa ao Senado. É possível ter essa disputa dentro do PMDB?
 
– Com certeza. Até o momento o PMDB só tem um nome ao Senado: a deputada federal Rose de Freitas, que foi quem apresentou a candidatura ao partido. Não há qualquer outro comunicado no partido de outra candidatura. Não podemos saber de candidaturas pelos jornais ou especulação da mídia. Nós temos um partido forte, que tem hoje sete deputados, 15 prefeitos, muitos vereadores e vice-prefeitos, que tem uma bancada federal nacional enorme, que dá sustentação ao governo federal, e fica sabendo de nomes pela mídia.
 
– O deputado acredita que Hartung vá para a disputa interna pela vaga?
 
– Não posso falar por ele, mas se houver mais de uma candidatura, terá que ir para a convenção. Se nós que somos deputados temos que disputar pela nossa reeleição, porque outros não podem passar por esse crivo também? 
 
– O deputado acredita que o PMDB tenha condições de erguer um palanque de Dilma Rousseff no Estado, revertendo a situação de 2010 que foi de derrota no Estado?
 
– Essa é uma discussão nacional. Essa compete à Executiva Nacional. E aí, combinado com a Executiva Estadual, mas compete a ela discutir essa aliança. Enquanto ela não discute, não podemos sequer opinar, porque o nosso Estado é muito pequeno, é ínfimo. Podemos sofrer um prejuízo. 
 
– Mas pode ter importância se a disputa nacional se acirrar. 
 
– Sim, mas não tão importante como outros estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia. Qualquer município do eixo metropolitano do Rio ou São Paulo é maior que o Espírito Santo em população.  Se nós entrarmos nessa discussão de sucessão presidencial, vamos pagar um preço altíssimo para quem vai se manter no cargo ou vai se eleger. Acho que o Espírito Santo tem de discutir os problemas dele. A nossa bancada federal em relação aos outros estados é menor, com exceção do Senado, que é em igual condição entre os entes federados. Mas no resto a participação na partilha dos recursos federais é ínfima, a atenção do governo federal em relação àquilo que o Espírito Santo contribui é pequena, fruto de resultado eleitorais em que equivocadamente tenhamos feito manifestações em nível da disputa federal. 
 
– Pois é deputado, nós já vimos figuras do PMDB, que estão em Brasília, inclusive, com esse discurso de "chororô", criticando o governo federal. E como poderá o partido se colocar como palanque alternativo para a presidente, depois de tantas críticas?
 
– Compromisso. A política tem uma coisa importante que é o fato de ela não ser ato contínuo, você pode mudar a lógica. Pode, através de acordos, por mais que eu ache que é uma injustiça o que o governo federal faz com o Espírito Santo. Mas você pode, diante desse palanque, corrigir essa distorção. A quem o candidato do PMDB vier a apoiar, firmar um compromisso de que o governo vai efetivar os investimentos que o Estado precisa. Isso é política, é negociação política, como os outros estados fizeram. Quem sai na frente bebe água limpa. O Espírito Santo pode fazer isso, mas é preciso cautela, não podemos colocar em risco o futuro do Estado. Nós temos problemas hoje em cidades capixabas, 32 municípios estão com o sinal vermelho, com problemas de receita. 


O projeto que aprovamos na Assembleia, o “Fundo a Fundo”, está ajudando muitos municípios, porque está entrando direto no caixa, e aí você eleva a receita. O gestor não é alcançado pela lei de responsabilidade fiscal, mas não é só isso. Precisamos de recursos federais para que o Estado atinja o patamar desejado pela sociedade capixaba. Os recursos que temos de investimento no Estado são da própria estrutura do poder local. As dificuldades que temos em concluir a BR-101, a questão da BR-262, problemas que assistimos ao longo dos anos. Temos uma bancada pequena, não temos medalhões da política que possam sentar lá e resolver, como um Renan Calheiros [AL], um José Sarney [AP]. Às vezes estados menores como Sergipe, tem força política, porque fez bons relacionamentos e se tornou figura importante e decisiva no Congresso. Não temos isso. Temos parlamentares atuantes, que brigam, debatem, mas quando se faz uma somatória de forças, a bancada é pequena em relação às outras muralhas que temos pela frente. 
 
– O ex-governador Paulo Hartung, comenta-se nos meios políticos, teria voltado às suas origens, que é o PSDB. É fato muito comentado a candidatura de Guerino Balestrassi pelo ninho tucano, que seria uma alternativa para o grupo dele. Percebe-se que enquanto ele vem para o lado de Ricardo Ferraço, esse outro lado fica paradinho, esperando. Como vê a possibilidade de o PMDB entrar em uma coligação com o PSDB?
 
– Se for para uma coligação com o PSDB, com candidatura ao governo, eu vejo com possibilidade zero. Acho que temos de ter responsabilidade. Não é eleição pela eleição. Estou falando de responsabilidade com a população do Espírito Santo, sem desmerecer qualquer candidatura. Nós temos nomes importantes no Estado e aqui eu faço um registro da figura nacional que é o senador Magno Malta, que tem condições de disputar a Presidência da República, compor uma coligação na vice-presidência de qualquer candidatura. É uma figura que tem muito a contribuir com o palanque nacional, principalmente. Eu sou amigo do senador, respeito o trabalho dele, acho que às vezes a imagem dele é desconstruída, e se esquece tudo aquilo que ele ofereceu de positivo para a nação brasileira. Entendo que ele e Renato Casagrande são as duas grandes figuras da política.



Nossa tendência hoje é discutir uma política de aliança, não tendo candidato a governador, estamos apresentando uma proposta de garantia de um número bom nas candidaturas proporcionais e a tendência de aliança para a reeleição de Renato Casagrande. Uma aliança com o PSDB não nos dá nenhuma garantia de que esse processo se efetive, criando, inclusive, o que eu alertava em relação à política nacional. Qual é a relação que temos com a candidatura do PSDB? Nenhuma. Não há relação de bancada, não há relação política, nenhuma. Não há nenhum atrativo para isso. Tenho relação muito próxima com Luiz Paulo e César Colnago, são amigos, mas a candidatura do PSDB não é atrativa para uma aliança. Nunca foi discutida essa possibilidade e não acredito que haverá uma discussão sobre isso. Agora, uma aliança que possa garantir pernas para proporcional, isso está dentro do processo de discussão com todos os partidos, sem distinção. Para o governo do Estado, não. Até hoje a candidatura que é natural é a do governador Casagrande, porque ele tem direito à reeleição. O que há são nomes cogitados. Temos aí o PSDB, que apresenta um nome. Tem o PMDB, que não apresenta nomes, mas tem quadros. Temos o PR, mas nenhum deles se colocou efetivamente, é tudo mera especulação. 
 
 

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