Quinta, 09 Mai 2024

O que muda?

O encontro do PT neste sábado (15) para a escolha do nome que representará o partido na disputa pelo Senado não bate o martelo sobre o papel que a sigla terá na composição do cenário eleitoral deste ano. O encontro será importante para legitimar o papel do presidente do partido, João Coser, uma vez escolhido como o candidato, como é a tendência, assume de vez a condição de negociador do PT na mesa onde o jogo está sendo jogado. Mas até junho, quando acontecerão as convenções, muita coisa pode acontecer.
 
Embora tenha falado demais, o vice-presidente da sigla, José Carlos Nunes, externou uma discussão que já vinha se dando nos bastidores políticos. Independentemente do nome escolhido, sozinho o PT não teria condições de eleger um senador. Coser tem mais vantagem do que a senadora Ana Rita em uma disputa, mas também é um risco ele disputar uma eleição que exigirá mais de 1,5 milhão de votos, até porque não se sabe exatamente contra quem vai disputar. 
 
Para a militância, os dois vêm fazendo o discurso da defesa intransigente da candidatura. Faz parte do jogo. Ana Rita diz que não tem plano B, embora as conversas apontem para uma candidatura da petista por um cadeira na Assembleia, aproveitando espólio do deputado Claudio Vereza, que não iria disputar o sétimo mandato. Coser também garante que não vai desistir da disputa ao Senado, caso seja o nome escolhido neste sábado. 
 
Mas a conjuntura eleitoral no Estado e em nível nacional é que vai acabar definindo qual o papel do PT nessa conversa. Na disputa ao Senado ou indicando um vice para a chapa de Renato Casagrande, Coser tem uma identidade com o grupo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), outro que conseguiu seu assento na mesa de negociação ao lado de Coser e Casagrande. 
 
Como sempre, tudo parece depender do ex-governador. Se ele disputar o Senado, Coser poderá indicar o vice de Casagrande, traçando um trajeto para a fila sucessória de 2018. Se o PMDB indicar a vice, como parece ser o caminho mais provável, Coser será o candidato ao Senado e o PMDB vai concorrer à sucessão de Casagrande, provavelmente com Ricardo Ferraço para abrir caminho para Renato Casagrande disputar o Senado em 2018. 
 
Fragmentos:
 
1 – A sessão solene em homenagem ao Dia do Cidadão Serrano foi agitada na noite dessa quinta-feira (13), na Câmara da Serra. Isso porque a o povo que queira acompanhar a sessão ficou sem lugar nas galerias da Casa.
 
2 – Quem estava lá reclamou que o espaço foi pré-ocupado por comissionados da prefeitura, com bexigas com as cores do PSB e parentes dos 66 homenageados. O vereador Gilmar (PT) interveio para acalmar os ânimos.
 
3 – E por falar em Gilmar, ele é o proponente da sessão solene em homenagem à Insurreição do Queimado. Na Assembleia, outro petista, Roberto Carlos, também da Serra, promove uma sessão em homenagem à revolta na quarta-feira (19).

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