Quinta, 25 Abril 2024

Hartung se cala sobre candidatura, mas já exibe aliados políticos

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Uma das vozes mais ouvidas do bloco de centro-direita, que ajudou a eleger Jair Bolsonaro e depois passou para a oposição, o ex-governador Paulo Hartung (sem partido) intensifica movimentos vistos no mercado com características pré-eleitorais. Apesar de afirmar que não é candidato, mantém o discurso em defesa de uma terceira via na corrida presidencial, avalia as possibilidades e reforça os comentários de que disputará o Senado em 2022, ao se mostrar ao lado de aliados políticos apontados como candidatos.

Nesta quinta-feira (25), ele postou em rede social a visita realizada em Linhares, ao lado do prefeito Guerino Zanon (ainda no MDB), antigo aliado e considerado pré-candidato ao governo do Estado. Na mesma foto, o ex-deputado federal José Carlos Fonseca Junior, conhecido como Zé Carlinhos, ex-secretário-chefe da Casa Civil em sua gestão, em 2016, e o principal porta-voz do governo nas articulações das eleições de 2018, quando o então governador desistiu de concorrer à reeleição, forçando os aliados a buscarem outra forma de abrigo politico.

Como resultado, derrota eleitoral do grupo, afetando em cheio o vice-governador César Colnago, o senador Ricardo Ferraço e o próprio Zé Carlinhos, na época visto como candidato a vice, que agora reaparece na cena política. Colnago, ainda no PSDB, tenta abrir espaço para concorrer ao governo, sem obter muito êxito; Ricardo Ferraço, apontado como candidato ao Senado, se filiou ao DEM e se mantém calado.

Zé Carlinhos, depois de um processo na Justiça da época em que era secretário da Fazenda na gestão de José Ignácio Ferreira, assumiu a assessoria especial da Secretaria de Desenvolvimento no governo de Hartung, sendo em seguida nomeado para a Casa Civil.

Em evento realizado em Vitória nessa quarta-feira (24), Hartung repetiu a defesa da terceira via: "A polarização é boa para o Brasil ou para o debate político? Não. Ela empobrece as discussões. E o que precisamos, hoje, no Brasil, é diversificar esse debate. Isso deveria ser uma mobilização nacional", postou em sua rede social

Caso se confirme a candidatura do ex-governador, ligado ao grupo próximo ao ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial no exercício da função pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a disputa ao Senado no Espírito Santo deverá ser definida entre ele o ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli (Republicanos). Essa é a avaliação de lideranças políticas, que descartam na linha de frente da votação o deputado federal Amaro Neto (Cidadania) e o ex-senador Magno Malta (PL).

Com o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), perto de se viabilizar como pré-candidato ao governo em 2022, por conta do crescimento registrado em levantamentos para consumo interno, o ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli se firma como postulante ao Senado pelo Republicanos. Esse cenário, no entanto, não faz parar convite de outros partidos.

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