Sexta, 29 Março 2024

Pazolini diz que nova gestão de Vitória irá priorizar o diálogo e a união com a cidade

pazolini_posse_reproducao Reprodução
Lorenzo Pazolini (Republicanos), empossado na tarde desta sexta-feira (1) como novo prefeito de Vitória, em sessão híbrida realizada na Câmara de Vereadores, apontou a ausência de abertura do poder público para debater questões relevantes e anunciou o "compromisso com o diálogo", enfatizando: "Temos que virar essa página e abrir a prefeitura para a cidade, sem nenhuma retaliação". A vice-prefeita, Capitã Estéfane (Republicanos), tomou posse vestindo o uniforme da Polícia Militar.

A solenidade começou com a posse dos 15 vereadores eleitos e reeleitos, com um número reduzido de pessoas no plenário da Câmara, pouco depois das 17 horas, sob a presidência o prefeito provisório, vereador reeleito Deninho Silva (Cidadania), tendo como secretária a vereadora Camila Valadão (Psol).

O vereador Davi Esmael (PSD), depois eleito presidente da Câmara, foi indicado para fazer o primeiro juramento no termo de posse, seguindo-se os demais: Denninho Silva, Luiz Emanuel Zouain e Maurício Leite, do Cidadania; Camila Valadão (Psol); Leandro Piquet (Republicanos); Karla Coser (PT); Luiz Paulo Amorim (PV), Anderson Goggi (PTB), André Brandino (PSC), Duda Brasil (PSL), Gilvan Aguiar (Patriota), Dalto Neves (PDT), Armandinho Fontoura (Podemos) e Aloísio Varejão (PSB).

Em sua fala, transmitida a partir de sua residência, o novo prefeito, depois de enfatizar a necessidade de diálogo, afirmou que o momento atual exige "coragem para tomar decisão" e citou que se deve ouvir a ciência, uma referência à pandemia da Covid-19. Para Pazolini, terá que haver muito senso de responsabilidade e ressaltou o orçamento municipal de mais de R$ 2 bilhões, com a "capacidade de investimento de quase zero", reafirmando, em outro trecho, que pretende uma "cidade pacífica e igualitária", mote de sua campanha eleitoral.

Esse tom foi seguido pelo presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos), que ao discursar lembrou de acusações contra o prefeito empossado por adversários, destacando denúncias infundadas de que Pazolini era do crime organizado, formuladas pela campanha do então candidato a prefeito Fabrício Gandini (Cidadania), apadrinhado do agora ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania). Havia "um grupo que queria se perpetuar no poder", disse Erick, destacando ainda a falta de diálogo com a Prefeitura de Vitória, enfatizada, também, pela presidente da Federação das Indústrias (Findes), Cris Samorini.

Câmara

O vereador Davi Esmael foi eleito presidente da Câmara, confirmando a movimentação que surgiu ainda no segundo turno das eleições. Amigo pessoal e aliado de Lorenzo Pazolini, a condução de Davi ao cargo já era dada como certa nos bastidores políticos. Ele foi eleito por 12 votos a favor contra dois contrários.

A vereadora Camila Valadão (Psol) protestou contra o que chamou de "desrespeito", por não ter sido consultada pelo bloco da base do prefeito, de 12 vereadores, sobre a eleição da Mesa Diretora. Karla Coser (PT) também criticou a forma de escolha de Davi Esmael.


A Mesa Diretora da Câmara ficou assim constituída: Davi Esmael, presidente; Duda Brasil, primeiro vice; Gilvan Aguiar, segundo vice; Dalto Neves, primeiro secretário; Luiz Emanuel, segundo secretário, e Leandro Piquet, terceiro secretário.

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Comentários: 2

Maria das Graças Lemos Andreatta em Domingo, 03 Janeiro 2021 06:47

Espero que os cidadãos, as organizações populares de VItória e de todos os municípios tenham um Grupo de Acompanhamento Legislativ, um Conselho da Cidade. Não deixemos que os vereadores eleitos ajam com individualismo. Somos seus patrões. Temos que estar constantemente mobilizados para além do COVID. Pra isso foi criada a internet, o rádio, a TV. Esses recursos têm que estar a serviço do povo. parabéns, Século Diário.

Espero que os cidadãos, as organizações populares de VItória e de todos os municípios tenham um Grupo de Acompanhamento Legislativ, um Conselho da Cidade. Não deixemos que os vereadores eleitos ajam com individualismo. Somos seus patrões. Temos que estar constantemente mobilizados para além do COVID. Pra isso foi criada a internet, o rádio, a TV. Esses recursos têm que estar a serviço do povo. parabéns, Século Diário.
Municipe em Quarta, 06 Janeiro 2021 02:33

Me parece que pazolini está tendo ações que contrariam sua fala .
Ele disse que iria extinguir cargos comissionados para economizar dinheiro.
Na verdade de 90 cargos comissionados ele reduziu para 44 mas quase não alterou o valor . Teve uma diferença de menos de 300 reais .
Agora haverá menos cargos mas gastando quase o mesmo . A fala da economia foi contraditória .
Na verdade reduziu o número de servidores comissionados, gerando redução na quantidade de pessoas mas mantendo quase que o mesmo gasto . Alguns poucos ganharão muito como assessores senior e outros foram extintos havendo prejuízo ao interesse coletivo já que não houve a tal economia efetiva que ele prega . Tudo isso está no diário municipal de 5/1

Me parece que pazolini está tendo ações que contrariam sua fala . Ele disse que iria extinguir cargos comissionados para economizar dinheiro. Na verdade de 90 cargos comissionados ele reduziu para 44 mas quase não alterou o valor . Teve uma diferença de menos de 300 reais . Agora haverá menos cargos mas gastando quase o mesmo . A fala da economia foi contraditória . Na verdade reduziu o número de servidores comissionados, gerando redução na quantidade de pessoas mas mantendo quase que o mesmo gasto . Alguns poucos ganharão muito como assessores senior e outros foram extintos havendo prejuízo ao interesse coletivo já que não houve a tal economia efetiva que ele prega . Tudo isso está no diário municipal de 5/1
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