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Pazolini diz que nova gestão de Vitória irá priorizar o diálogo e a união com a cidade

Posse do novo prefeito foi realizada em solenidade híbrida e confirmou Davi Esmael na presidência da Câmara

Lorenzo Pazolini (Republicanos), empossado na tarde desta sexta-feira (1) como novo prefeito de Vitória, em sessão híbrida realizada na Câmara de Vereadores, apontou a ausência de abertura do poder público para debater questões relevantes e anunciou o “compromisso com o diálogo”, enfatizando: “Temos que virar essa página e abrir a prefeitura para a cidade, sem nenhuma retaliação”. A vice-prefeita, Capitã Estéfane (Republicanos), tomou posse vestindo o uniforme da Polícia Militar.

A solenidade começou com a posse dos 15 vereadores eleitos e reeleitos, com um número reduzido de pessoas no plenário da Câmara, pouco depois das 17 horas, sob a presidência o prefeito provisório, vereador reeleito Deninho Silva (Cidadania), tendo como secretária a vereadora Camila Valadão (Psol).

O vereador Davi Esmael (PSD), depois eleito presidente da Câmara, foi indicado para fazer o primeiro juramento no termo de posse, seguindo-se os demais: Denninho Silva, Luiz Emanuel Zouain e Maurício Leite, do Cidadania; Camila Valadão (Psol); Leandro Piquet (Republicanos); Karla Coser (PT); Luiz Paulo Amorim (PV), Anderson Goggi (PTB), André Brandino (PSC), Duda Brasil (PSL), Gilvan Aguiar (Patriota), Dalto Neves (PDT), Armandinho Fontoura (Podemos) e Aloísio Varejão (PSB).

Em sua fala, transmitida a partir de sua residência, o novo prefeito, depois de enfatizar a necessidade de diálogo, afirmou que o momento atual exige “coragem para tomar decisão” e citou que se deve ouvir a ciência, uma referência à pandemia da Covid-19. Para Pazolini, terá que haver muito senso de responsabilidade e ressaltou o orçamento municipal de mais de R$ 2 bilhões, com a “capacidade de investimento de quase zero”, reafirmando, em outro trecho, que pretende uma “cidade pacífica e igualitária”, mote de sua campanha eleitoral.

Esse tom foi seguido pelo presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos), que ao discursar lembrou de acusações contra o prefeito empossado por adversários, destacando denúncias infundadas de que Pazolini era do crime organizado, formuladas pela campanha do então candidato a prefeito Fabrício Gandini (Cidadania), apadrinhado do agora ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania). Havia “um grupo que queria se perpetuar no poder”, disse Erick, destacando ainda a falta de diálogo com a Prefeitura de Vitória, enfatizada, também, pela presidente da Federação das Indústrias (Findes), Cris Samorini.

Câmara

O vereador Davi Esmael foi eleito presidente da Câmara, confirmando a movimentação que surgiu ainda no segundo turno das eleições. Amigo pessoal e aliado de Lorenzo Pazolini, a condução de Davi ao cargo já era dada como certa nos bastidores políticos. Ele foi eleito por 12 votos a favor contra dois contrários.

A vereadora Camila Valadão (Psol) protestou contra o que chamou de “desrespeito”, por não ter sido consultada pelo bloco da base do prefeito, de 12 vereadores, sobre a eleição da Mesa Diretora. Karla Coser (PT) também criticou a forma de escolha de Davi Esmael.

A Mesa Diretora da Câmara ficou assim constituída: Davi Esmael, presidente; Duda Brasil, primeiro vice; Gilvan Aguiar, segundo vice; Dalto Neves, primeiro secretário; Luiz Emanuel, segundo secretário, e Leandro Piquet, terceiro secretário.

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