Pedágio BR 262: governo não atende reivindicação retroativa da bancada capixaba
Na reunião da bancada capixaba com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro dos Transportes, Cesar Borges, nesta quarta-feira (11), o governo federal confirmou a previsão anunciada pelo jornal Valor Econômico de que há uma expectativa de deságio no valor do pedágio da BR-262 de 30% a 40%.
Mas a reivindicação dos parlamentares capixabas de que o pedágio fosse cobrado somente depois da conclusão da obra não foi aceito pelo governo federal. A cobrança começará a ser feita a partir da conclusão de 10% da obra nos 337 Km de estrada, como está previsto no edital.
Nos meios políticos do Estado, a entrada da bancada na discussão da obra da BR-262 é polêmica, já que os deputados e senadores só tomaram conhecimento da discussão depois de o edital para as obras ter sido aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e publicado no Diário Oficial.
A redução do valor do pedágio também não será uma conquista da bancada. A expectativa do governo, segundo matéria do Valor Econômico, é que a entrada de companhias de médio porte ou de estrangeiros possa trazer o deságio.
Isto porque o trecho é um dos que precisa de menos investimentos. Para o leilão que acontecerá na próxima quarta-feira (18) o teto de cobrança para a BR é de R$ 11,26. A empresa que oferecer a menor tarifa será a vencedora do certame.
Uma novidade trazida para a reunião com a bancada foi a mudança de local onde seria instalada a praça de pedágio. No projeto a praça ficaria em Marechal Floriano, mas acabou sendo transferida para Venda Nova do Imigrante, beneficiando os pequenos agricultores da região.
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