Quinta, 25 Abril 2024

Pesquisa Futura tenta tirar Juninho do páreo em Cariacica

Pesquisa Futura tenta tirar Juninho do páreo em Cariacica

 


A pesquisa do Instituto Futura sobre a disputa eleitoral no município de Cariacica, publicada nesta quinta-feira (20) no jornal A Gazeta , teve muita repercussão nos meios políticos locais antes mesmo de sua divulgação, quando já se especulava no município um resultado bem diferente do que é sentido nas ruas.



Em Cariacica, o cenário aponta para um fortalecimento da candidatura do deputado Marcelo Santos se distanciando dos demais concorrentes e um segundo turno contra Juninho. Esse cenário se consolidou por conta dos problemas internos do prefeito Helder Salomão (PT) na escolha de sua sucessora, a deputada petista Lúcia Dorbellas. Sem programa de TV, a campanha fica restrita ao rádio e às caminhadas com os candidatos, o que não altera tanto o cenário.  



A ideia de uma reviravolta mostrando que a candidata do prefeito Helder Salomão superou o vice-prefeito Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), e iria para o segundo turno contra o também deputado Marcelo Santos (PMDB), não convenceu as lideranças locais.



Isso porque nesse período eleitoral não apareceu nenhum fato novo que pudesse criar uma mudança tão brusca no cenário. Para algumas lideranças, o que existe é uma manobra para tentar forçar o voto útil para a candidata do PT, tirando do jogo político o vice-prefeito, que desde o início do processo se mantinha forte na segunda posição.



A mudança seria para forçar um embate entre Marcelo Santos e a máquina no segundo turno. Como o segundo turno é praticamente uma nova eleição, haveria uma chance de efetivamente acontecer uma reviravolta na eleição.



Esse expediente de artificialidade dos dados de pesquisa vem se repetindo no Estado, o que vem fazendo com que candidatos tentem por meio de outras empresas de pesquisa fazer a contestação desses dados do Futura. A "prova dos nove" seria a alternativa para tentar evitar a propagação dos dados, que forçam o eleitor a escolher um nome que teoricamente aparece na frente na disputa.



Nos últimos anos, porém, os resultados das urnas têm mostrado que esses cenários não se comprovam na prática ou poderiam ser diferentes se não houvesse a interferência da pesquisa. Isso aconteceu, por exemplo, em Vitória na disputa de 2008, quando o candidato Luciano Rezende (PPS) terminou a eleição com um índice de votação bem superior ao projetado pela pesquisa Futura, divulgada na véspera da eleição.

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