Terça, 30 Abril 2024

Pesquisas nacionais ajudam a confundir o mercado político no Espírito Santo

Pesquisas nacionais ajudam a confundir o mercado político no Espírito Santo

As pesquisas sobre a disputa presidencial divulgadas desde a última quinta-feira aumentam as incertezas sobre o cenário eleitoral nacional, que também influencia na disputa estadual. Os dois nomes colocados ao governo do Estado – o do governador Renato Casagrande, correligionário do candidato Eduardo Campos, e do ex-governador Paulo Hartung, que é do PMDB, aliado de Dilma Rousseff e amigo de Aécio Neves –, observam as movimentações das lideranças nacionais para buscar as melhores acomodações.



Nesta segunda-feira (21), o Datafolha divulgou uma pesquisa realizada nos dias 2 e 3 de abril, em que a presidente Dilma reafirma a eleição no primeiro turno. Segundo o levantamento, Dilma tem 43% das intenções de votos. Aécio Neves (PSDB) vem em segundo, com 18% das intenções de votos, e Eduardo Campos (PSB), com 14%. Votos em branco ou nulo somam 19%.



O Datafolha pesquisou ainda sobre o conhecimento dos candidatos pelo eleitorado. Neste ponto, os três principais candidatos ficam empatados entre aqueles que conhecem bem os nomes cotados para a disputa. Neste cenário, Eduardo Campos aparece em primeiro, com 28%; Dilma vem em segundo; com 26%; e Aécio Neves tem 24%.



Na semana passadas duas pesquisas mostravam cenários diferentes. Na quarta-feira (16), na pesquisa Vox Populi/Carta Capital, a presidente aparece com 40% da intenção de votos, o que garantiria a reeleição da petista no primeiro turno. Em fevereiro, a presidente tinha 41%. Quem também caiu um ponto foi Aécio Neves, que apareceu com 16%. Eduardo Campos (PSB) teve 8% das intenções de voto, subindo dois pontos em relação à pesquisa anterior.



Na quinta-feira (17) foi a vez da pesquisa Ibope mexer com o cenário. O levantamento apontava a queda da presidente Dilma Rousseff de 40% para 37% . A pesquisa apontava também o crescimento de Aécio Neves de 13% para 14% em relação ao último levantamento do instituto, feito em meados do mês passado. Eduardo Campos se manteve com 6%.



Os números oscilantes interferem nas movimentações no Estado. O PT nacional tenta consolidar a aliança com o ex-governador Paulo Hartung, mas se consolidada a queda da presidente no desempenho com o eleitorado, vai se acelerar a aproximação de Hartung com o ninho tucano. A possibilidade de vitória no primeiro turno, porém, pode garantir a parceria.



Embora pouca gente nos meios políticos acredite, o governador Renato Casagrande mantém o discurso de neutralidade, mas se Eduardo Campos apresentar crescimento nas próximas pesquisas, pode pressionar o companheiro de partido a assumir a candidatura socialista. Magno Malta (PR) seria uma opção do PT nacional, mas o afastamento do senador republicano das articulações do Estado pode ter complicado seu retorno ao debate eleitoral.

 

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