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Petistas se despedem do governo Casagrande para disputar as eleições

Nessa terça-feira (1), os petistas que integram o governo do PSB e vão deixar o cargo por causa do período de desincompatibilização, se reuniram com o governador Renato Casagrande para se despedir e agradecer a oportunidade. O presidente do PT capixaba, o ex-prefeito de Vitória João Coser, também participou do encontro.
 
Deixam seus cargos no governo para disputar a eleição os secretários de Assistência Social, Helder Salomão, de Turismo, Alexandre Passos; além dos subsecretários de Direitos Humanos, Perly Cipriano, e de Trabalho, Tarciso Vargas. 
 
Helder vai disputar uma das 10 cadeiras do Estado na Câmara dos Deputados. Os demais buscarão a disputa à Assembleia Legislativa. O vice-governador Givaldo Vieira, que também é do PT, é candidato a deputado federal, mas por causa do cargo de expectativa não precisa se desincompatibilizar.
 
O governador Renato Casagrande disse no encontro que vai ser candidato à reeleição e está preparado para a disputa, independentemente do adversário que encontrará na eleição. Já o grupo manifestou novamente o desejo do PT capixaba em manter o apoio ao socialista. Eles disseram que estão trabalhando internamente no partido para a manutenção da aliança com os socialistas.
 
Os petistas, porém, lembraram que no partido a eleição passa hoje pela prioridade na reeleição da presidente Dilma Rousseff, o que pode deixar o partido no Estado sujeito às decisões da nacional. O PT tirou uma resolução no último dia 15 colocando o presidente do partido como o nome do PT para a acomodação no jogo eleitoral. A princípio, o partido defende a candidatura ao Senado, mas Coser pode acabar sendo acomodado na vaga de vice para dar lugar à candidatura do ex-governador Paulo Hartung ao Senado, no palanque de Casagrande. 
 
Mas se a nacional definir pelo isolamento do palanque do presidenciável do PSB, Eduardo Campos, no Espírito Santo, a promessa de neutralidade do governador socialista Renato Casagrande não atenderá ao interesse da nacional, forçando os petistas do Estado a se alinharem em um palanque alternativo, que tenha como única candidata a presidente Dilma. 

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