PPS capixaba segue tendência da nacional e cola no PSB
Assim como o diretório de São Paulo, o PPS do Espírito Santo antecipou, no encontro estadual do partido, o apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A declaração de apoio do prefeito de Vitória, Luciano Rezende, demarca um posicionamento não só em relação à tendência nacional do partido, mas também à disputa pelo governo do Estado.
Desde sua eleição no ano passado, o prefeito vem deixando clara sua posição de apoio à reeleição do governador Renato Casagrande. Em um momento político em que há uma definição dos palanques nos estados pelas nacionais, a declaração do prefeito demarca a postura que o partido tomará em 2014.
No cenário para o próximo ano, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) vem se movimentando em nível nacional para viabilizar o palanque de Dilma Rousseff no Estado e deve atuar como o candidato da aliança PT e PMDB na disputa ao governo.
Isso reforça o compromisso de Rezende em apoiar Casagrande, sem destoar da movimentação do PPS nacional. O partido do deputado Roberto Freire só deve bater o martelo sobre o apoio presidencial no mês que vem. Aliado histórico do PSDB, o presidente do partido que se encontrou recentemente com o presidenciável tucano, senador Aécio Neves (MG), sinalizou a preferência pelo socialista.
Já Luciano Rezende preferiu antecipar o debate e uma vez reeleito para a presidência do partido fechou questão sobre o apoio da sigla no âmbito estadual. A aliança com o PSDB ficou inviabilizada depois da disputa pela prefeitura de Vitória no ano passado em que o popular-socialista enfrentou o tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas em uma dura batalha eleitoral que deixou mágoas.
Sem o apoio do PPS, o projeto tucano fica prejudicado, já que o outro parceiro histórico, o DEM, estaria também muito próximo do palanque de Renato Casagrande.
Outro partido que sinaliza nacionalmente o apoio a Eduardo Campos é o PDT. Mas no Estado a movimentação é mais complicada. O PDT é um dos partidos mais cobiçados pelos palanques na disputa estadual, mas a incompatibilidade com a candidatura socialista está no fato de o palanque de Casagrande abrigar o adversário político do presidente do PDT, Sérgio Vidigal, o prefeito da Serra, Audifax Barcelos.
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