Sábado, 18 Mai 2024

Prefeito faz balanço positivo do primeiro ano de gestão

Prefeito faz balanço positivo do primeiro ano de gestão


O prefeito de Vitória Luciano Rezende (PPS) fez um balanço de seu primeiro ano de gestão na tarde desta quinta-feira (12). Para ele, o ano termina positivo, com a melhora dos serviços oferecidos para a população. Ele anunciou que pretende aumentar a verba destinada à educação no próximo ano.



O prefeito se disse  muito feliz com o ano de 2013. Destacou que o orçamento foi desfavorável devido às crises e com o início da relação com a Câmara de Vitória, mas o governo vem apresentando índices positivos. A relação com a Câmara, no que diz respeito ao interesse público e a governabilidade, também melhorou.



“Neste primeiro ano de governo melhoramos a situação de serviços no município, que precisavam ser melhoradas e trabalhamos no planejamento estratégico para os quatro anos. Conseguimos destaques importantes até em nível internacional para alguns projetos”, disse.



Entre as principais mudanças , o prefeito citou novo modelo de gestão, horizontal e compartilhada. "Essa é uma das grandes marcas da nossa administração".



A atuação da nova Guarda Municipal, que passou a funcionar 24 horas por dia, em parceira com a Polícia Militar, segundo o prefeito, conseguiu diminuir não apenas os crimes de homicídio, mas também as ocorrências policiais.  Em fase de ampliação, o  videomonitoramento com mais de 200 câmeras instaladas em diversos pontos da cidade promete diminuir ainda mais o número de ocorrências.



O Vitória Alfabetizada voltada para a população adulta  tem meta até 2016 de atingir quatro mil pessoas, o objetivo é que Vitória seja a primeira capital da América Latina a praticamente eliminar o analfabetismo adulto.



O programa é um dos destaques do prefeito no que se refere às ações na área social ao lado do programa “Onde anda você?”, que o prefeito destaca como um trabalho feito com respeito, com generosidade, que diminuiu o número de moradores de rua em Vitória. "Quando chegamos havia 732 usuários de crack na Capital, hoje são menos de 200. Algumas áreas da cidade que estavam completamente tomadas foram resolvidas, como o terminal aquaviário Dom Bosco. A Costa Pereira. Fizemos isso sem internação forçada, com aluguel social, com foco na família”.



Internamente, a gestão buscou melhorar a qualidade dos serviços, "renegociando contratos, cortamos passagens e terminamos o ano inclusive podendo pagar o salário e o 13º antecipado. Repusemos a inflação cheia. Acho que o ano terminou muito positivo", comemorou o prefeito .



A maior dificuldade no primeiro ano de gestão, segundo Luciano Rezende, foi a burocracia. “Meu maior inimigo é a burocracia. É o que mais energia tem drenado do governo e é a coisa mais frustrante, lidar com uma burocracia lenta para um governo que tem pressa. Uma gestão eleita com o discurso da mudança e tem  que entregar a prefeitura em 2016 com mudanças a apresentar”, afirmou.



Para o próximo ano, a prefeitura pretende continuar o processo de consolidação dos serviços, mas com orçamento "pé no chão" para evitar a frustração da população. Em relação às ações de interatividade com a população, o prefeito destacou o gabinete on-line, que teve mais de um milhão de acessos no ano. Também destacou o sucesso dos gabinetes itinerantes.



O último, afirmou, realizado em Jardim da Penha, reuniu 400 pessoas discutindo as necessidades da região. A prefeitura tem mudado também o 156, como ferramenta de interação e a partir do próximo ano, a administração vai contar com a avaliação da prefeitura por torpedo. A prefeitura também trabalha com a ideia de formar um gabinete de situação, com monitoramento da cidade para dar respostas mais rápidas às demandas.



Sobre a chuva, o prefeito destacou a ação da prefeitura que retirou 500 toneladas de lixo dos bueiros o funcionamento das estações de bombeamento fez com que a água descesse rápido e a cidade não apresentasse pontos críticos de alagamento.



Na Grande Vitória, a Capital foi o único município que não teve "dança de cadeiras" no secretariado. Para o prefeito, isso se deve ao perfil técnico de sua equipe. “Dos 23 secretários, 22 têm MBA. Um secretariado altamente técnico, conforme havia prometido na campanha. E esse secretariado trabalha muito próximo do governo, com avaliação constante”, disse.



Ele destacou também a criação do comitê de gestão para provocar o governo, formado por personalidades voluntárias, especialistas em várias áreas, com palestras para garantir a capacitação constante da equipe. A atuação de forma transversal também ajuda, segundo o prefeito. “Quando temos um projeto, temos um projeto de governo e não de secretarias”, afirmou.



Sobre o ano eleitoral que enfrentará não só como prefeito, mas também como presidente estadual do PPS, o prefeito destacou que o fato de ter posicionamentos abertos sobre política ajudam. “Em abril, quando ninguém falava em sucessão estadual, eu já estava defendendo o nome de Renato Casagrande, porque acho que o Estado precisa permitir a reeleição ao um governo forte, descente e que está sendo eficiente demais em um momento de vento de proa. Governar com cenários favoráveis é fácil, mas em momentos adversos isso tira toda a força do gestor e é ali que ele tem de mostrar competência e o governador Renato Casagrande não teve moleza e está indo muito bem.  Todas as pessoas que têm responsabilidade e têm interesse no desenvolvimento do Espírito Santo devem refletir a estabilidade política do Estado. Qualquer pessoa que brinque com isso está indo de encontro ao interesse da população”, destacou.



Sobre o PPS, o prefeito destacou a resolução de apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), posicionamento confirmado em nível nacional, o que colocou o partido em situação confortável com a nacional. A ideia é apoiar o socialista para evitar a polarização clássica entre PT e PSDB na disputa presidencial, que acontece há mais de 20 anos.  



“É mais ou menos como o que aconteceu em Vitória. O Eduardo vai repetir o cenário que aconteceu em Vitória. Já conversei muito com ele sobre isso. Disse que ele tem de fazer o gesto da mudança, porque é a mesma situação”.



Para o próximo ano, Luciano Rezende espera uma ou duas mudanças na equipe, mas garante que isso não afetará o trabalho do governo. Em relação ao partido, o prefeito destaca o capital eleitoral do presidente da Câmara de Vitória, Fabrício Gandini, aposta do PPS para a Câmara dos Deputados em 2014.



 

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