Segunda, 06 Mai 2024

Prefeitos enfrentaram problemas políticos e de gestão em 2013

Prefeitos enfrentaram problemas políticos e de gestão em 2013

No primeiro ano de governo, os prefeitos da Grande Vitória enfrentaram problemas políticos e de gestão. O primeiro trimestre foi marcado por muito chororô por causa das dívidas deixadas por antecessores, mas a maioria se ergueu após os cem dias de governo.



Eleitos com o sentimento de mudança, os prefeitos de Cariacica, Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), e de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), terminam 2014 desgastados politicamente, em função de equívocos cometidos na administração ao longo deste ano.



Rodney Miranda (DEM) chegou à prefeitura prometendo fazer um choque de gestão. Inicialmente, o prefeito do DEM promoveu a demissão, em massa, de comissionados. Mas alguns dias depois passou a readmitir aliados de vereadores, o que acabou trazendo o primeiro desgaste político. Durante o primeiro ano de mandato, o distanciamento do prefeito da população e a queda de qualidade no atendimento à saúde pesaram negativamente para Rodney.



Novo desgaste político veio com a greve dos professores no município, uma das primeiras categorias a declarar apoio à campanha de Rodney em 2012. O principal golpe na imagem do prefeito, porém, aconteceu com a viagem aos Estados Unidos em meio às fortes chuvas que atingiram o município às vésperas do Natal, seguido de uma série de ações equivocadas para a drenagem das ruas inundadas do município.



Em Cariacica, o problema político se repetiu. Juninho, ao longo de seu primeiro ano de mandato, perdeu nove secretários. Alguns, como o secretário de Educação, Saulo Andreon, deixaram a administração disparando contra a falta de controle político-administrativo do prefeito.



A instabilidade política gerada no município desde a posse de Juninho projeta um restante de mandato complicado para o prefeito do PPS. A popularidade o mantém ainda fortalecido, mas deve acabar ajudando na campanha de deputado federal do ex-prefeito Helder Salomão (PT) e se não houver uma mudança de postura, o prefeito terá muita dificuldade em conseguir a reeleição em 2016.



Em Viana, os problemas políticos tiveram um efeito diferente. Em vez de enfraquecer o prefeito, acabaram fortalecendo sua imagem. Os vereadores é que saíram desgastados depois de reprovar projetos da prefeitura de repasse de recursos para saúde e educação.



Com a maioria da Câmara de Viana eleita em um palanque contrário ao do prefeito Gilson Daniel (PV), o viés político da decisão da Câmara ficou evidente e o desgaste com os vereadores.



Na Serra, o prefeito Audifax Barcelos (PSB) venceu a eleição sem problemas contra o antecessor Sérgio Vidigal (PDT), mas tem encontrado muita dificuldade em fazer sua gestão decolar. Passado um ano desde a posse, o prefeito ainda reclama do rombo deixado pelo antecessor. O discurso que só é tolerado pela população nos primeiros cem dias, deve ser abandonado em 2014 ou o socialista poderá ter problemas futuros.



Quem acabou se saindo melhor neste primeiro ano foi o prefeito de Vitória Luciano Rezende (PPS). Ele não criou celeumas com seu antecessor e não fez promessas faraônicas, o que permitiu não criar grandes expectativas no eleitorado. Ele teve algumas dificuldades de diálogo com um movimentos organizados, como ciclistas, frequentadores da orla de Camburi e outros, mas, no geral, não sofreu desgastes com os eleitores e nem com a Câmara de Vereadores, já que mantém maioria na Casa.

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