Domingo, 05 Mai 2024

Prefeitos serão o reforço no palanque de Casagrande em 2014

Prefeitos serão o reforço no palanque de Casagrande em 2014

O governador Renato Casagrande vem agindo para nivelar seus aliados de forma a equilibrar as forças em sua base política para 2014. Isso inclui os prefeitos da Grande Vitória e dos municípios com grandes colégios eleitorais no interior do Estado.



Os prefeitos estarão de fora da disputa do próximo ano, mas se estiverem fortalecidos, com uma boa avaliação do primeiro ano de gestão, os prefeitos podem se transformar em seus grandes cabos eleitorais na disputa pela reeleição.



Além do prefeito da Serra, Audifax Barcelos, que é do PSB, partido do governador, Casagrande tem dado atenção especial ao prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS); de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), de Cariacica, Juninho (PPS), além dos prefeitos de Linhares, Nozinho Correa (PDT); Colatina, Leonardo Deptulski (PT) e de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglioni (PT).



Esses prefeitos administram a grande maioria dos eleitores do Estado. Se para Casagrande eles são interessantes porque podem se transformar em seus vetores de voto na disputa pela reeleição para o próximo ano, para os prefeitos, a aproximação com Casagrande vai além da busca por captação de recursos do Estado em tempos de crise econômica nos municípios.



Os prefeitos não estarão na disputa de 2014, mas em 2018, quem não estará no páreo para o governo do Estado é Casagrande, que por enquanto não indica um nome em potencial para sua sucessão. Neste sentido, o prefeito com um desempenho significativo e pertencente à base do governo pode se credenciar à sucessão estadual. Alguns têm mais chances que outros.



O prefeito da Serra, até pela aproximação partidária, é o que tem mais potencial. Até porque é o que tem mais condições de ter êxito nos dois mandatos à frente da prefeitura, apesar das dificuldades iniciais que encontrou. Mas há outros nomes que podem entrar na fila.



Luciano Rezende foi socorrido pelo governador na eleição do ano passado e pode estabelecer com ele uma relação política que poderá gerar frutos em 2018. Rodney Miranda é uma liderança que não pode ser descartada desse jogo político, mas é uma incógnita e seu capital político vai depender do desempenho à frente da prefeitura de Vila Velha. Politicamente ele tenta mostrar ao mercado que não tem amarras políticas, o que pode colocá-lo no palanque de Casagrande em 2014.



Quanto aos prefeitos do interior, a situação é mais clara em Linhares, onde o prefeito venceu a eleição como grande surpresa do pleito e contra o palanque do ex-prefeito Guerino Zanon (PMDB), aliado de Paulo Hartung. Em Colatina, Deptulski segue os conselhos de Guerino Balestrassi, que tenta se firmar também como liderança sem amarras. O problema  é o histórico de escolhas equivocadas de Balsetrassi que podem levar Deptulski para um palanque menos interessante.



Em Cachoeiro, Casteglioni mostrou capacidade de vencer o grupo de Theodorico Ferraço (DEM) em duas ocasiões, o que o torna muito fortalecido em 2014. O fato de seu principal aliado Rodrigo Coelho (PT) ter feito parte do governo Casagrande também pode facilitar o trabalho do petista em favor da reeleição do governador.



Apesar da importância das lideranças do interior, os nomes que podem entrar na fila sucessória de Casagrande devem mesmo sair da Grande Vitória.

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