Sexta, 26 Abril 2024

Primos ricos e pobres na campanha eleitoral da Grande Vitória

 

Uma das maiores reclamações dos candidatos a prefeito no Estado é a falta de recursos de campanha para as disputas eleitorais. Mas observando o tratamento dado aos candidatos de um mesmo partido, é possível perceber a concentração dos esforços das siglas em candidaturas consideradas prioritários. 
 
Exemplo disso é o que acontece no PSDB. O candidato a prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, lidera o ranking de arrecadação na segunda parcial das contas de campanha, divulgada esta semana pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 
 
Em Vila Velha, porém, embora esteja praticamente empatado na disputa com o prefeito Neucimar Fraga (PR), o candidato tucano Max Filho não tem o mesmo conforto financeiro de seu correligionário da Capital. Para tentar driblar a escassez de recursos, tem recorrido a estratégias diferentes de campanha.
 
 Em vez de grandes palanques para grandes comícios, o tucano canela-verde tem armado tendas nos bairros para reuniões menores com os eleitores, além de realizar encontros setoriais e caminhadas com os candidatos a vereador.  
 
A prioridade em Vitória não é uma estratégia só do PSDB. O mesmo acontece com o PT, que na Capital tem investido, sobretudo, no programa eleitoral da candidata Iriny Lopes. Já o candidato do PT em Vila Velha, João Batista Babá, sofre com a falta de investimentos em sua campanha, seja para o programa ou para a campanha de rua. 
 
Além das diferenças dentro dos partidos, outro abismo se observa entre as disputas majoritárias e as proporcionais. Em praticamente todos os municípios, os candidatos a vereador têm encontrado muitas dificuldades em captar recursos. 
 
Em alguns municípios, isso pode definir a eleição. Em Vitória, por exemplo, em que a divisão das chapas acabou deixando pernas muito pesadas nas coligações, a estimativa é de que para conseguir uma das 15 vagas na Câmara, um candidato a vereador tenha que desembolsar em material promocional e gastos de campanha, cerca de R$ 45 mil, no mínimo. Realidade muito distante para a maioria. 

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