Psol muda estratégia e anuncia 'candidatura coletiva' para o Senado
A corrida ao Senado, que contou com algumas "cabeças cortadas" nos últimos dias, como a do ex-secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, e do ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli (Republicanos), registra mais uma mudança. Desta vez, não foi uma "cabeça cortada", mas sim, uma chapa com duas cabeças. O Psol resolveu mudar sua estratégia e anunciou a "candidatura coletiva" de Gilbertinho Campos e da professora Ella Machado, algo apontado como inédito nessa disputa no Espírito Santo.
Ella afirma que "a proposta é somar forças para um mandato de esquerda em um contexto de necessidade de derrotar o bolsonarismo e eleger Lula presidente, pois votar em Lula é tirar Bolsonaro". A professora destaca ainda a necessidade de fazer frente a candidaturas bolsonaristas, como do ex-senador Magno Malta e do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos).
Até então, Ella Machado era pré-candidata à Câmara Federal. Não se sabe ainda quem vai assumir sua vaga na chapa e, inclusive, se vai ser alguém do Psol ou da Rede, partido que faz parte da federação com a sigla. Entretanto, é nítido, para os bastidores políticos, que em uma candidatura a deputada federal, a professora ganharia mais visibilidade do que em uma "candidatura coletiva" com Gilbertinho Campos ao Senado. Formalmente, no cadastro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a professora aparece como primeira suplente.Já o Psol formalizou a candidatura de Gilbertinho na majoritária, descolada de Audifax. O partido também não irá apoiar o ex-prefeito na campanha ao governo. Nas proporcionais, as chapas seguem conjuntas, na meta de atingir a cláusula de barreira.
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Psol? Serve para que mesmo?