Gilbertinho Campos, ex-candidato à prefeitura de Vitória, é apontado como o candidato do partido
O Psol no Espírito Santo descarta aliança com o PT, apontando o professor Gilbertinho Campos, ex-candidato à prefeitura de Vitória em 2018, como o nome mais forte para disputar o governo do Estado em 2022. Essa decisão foi adotada durante o Congresso Nacional do Psol, encerrado nesse domingo (26), segundo o presidente estadual do partido, Toni Cabano.
O 7° Congresso Nacional foi realizado de sexta-feira (26) a domingo, com 402 pessoas, de forma virtual, representando quase 50 mil filiados de todo o Brasil que participaram, nos últimos meses, de plenárias e votações presenciais e de congressos estaduais.
O partido aprovou a participação em uma frente ampla da esquerda, tendo a maioria defendido uma aliança com o ex-presidente Lula, o que desagradou parte dos congressistas, inclusive os representantes do Espírito Santo. Estes estão empenhados para que o partido apresente candidatura própria, liderada pelo deputado federal pelo Rio de Janeiro, Glauber Braga.
Além de com concorrer ao cargo majoritário no Espírito Santo, o Psol também terá candidatos a senador, deputado federal e estadual, disse Toni Cabano, sem querer adiantar nomes. Nos meios políticos, a vereadora de Vitória Camila Valadão, uma das lideranças do partido e segunda mais votada em 2020, é apontada como candidata à Assembleia Legislativa.
Ao adotar o mesmo procedimento nas eleições de 2018, quando não fez coligações com outras siglas, e optar por confirmar a pré-candidatura de Gilbertinho, líder do movimento negro, o Psol se mantém na trajetória iniciada desde a sua fundação, como aponta Toni Cabano.
Seguindo esse princípio, alianças só com o PCdoB, Partido Socialista de Trabalhadores Unificado (PSTU) e Unidade Popular (UP). No Congresso Nacional, foi reconduzido ao cargo para um mandato de mais dois anos, o atual presidente, Juliano Medeiros.
Potencial candidato ao governo do Estado em 2022 pelo Psol, Gilbertinho Campos é liderança e ativista do movimento negro no Espírito Santo. Como candidato à Prefeitura de Vitória nas eleições de 2018, ele defendeu debate para desmascarar a extrema direita, que segundo ele, usa o artificio criminoso das fake news para demonizar os movimentos sociais. Mantendo a mesma disposição, rejeita “qualquer apoio ou aliança com partidos com o DNA de Bolsonaro, que não querem dialogar”.