Terça, 07 Mai 2024

PT não é o único que mantém seus apadrinhados no governo

No próximo 5 de julho se encerra o prazo para nomeações e exonerações no governo do Estado, segundo o calendário eleitoral deste ano. Até lá, os indicados dos partidos que apoiaram a eleição do governador Renato Casagrande em 2010, mas que agora passam a fazer oposição ao Palácio Anchieta vão viver momentos de tensão, não desgrudando mais os olhos de cada nova edição do Diário Oficial do Estado.
 
Tudo por causa da declaração do governador Renato Casagrande sobre sua candidatura e a definição pelo palanque de Eduardo Campos no Estado, o que estabeleceu a divisão da unanimidade entre seu palanque e o do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Ficou entendido, na classe política, que permaneceria no cargo quem se alinhasse com a candidatura palaciana. 
 
Isso não deve gerar uma sangria de cargos, até porque todos os 17 partidos que estiveram no palanque do governador tem cargos indicados no governo, assim como deputados estaduais, federais, prefeitos e demais lideranças políticas.
 
A tendência é que os cortes do governador sejam cirúrgicos. Há informação de que o peemedebista Antonio Caldas Brito, do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor, já estaria com os dias contados. O secretário-geral do PMDB, Chico Donato, que apadrinha Watson Monteiro, assessor especial na Secretaria de Estado de Governo, . O presidente do PMDB, deputado Lelo Coimbra, uma das lideranças que também tem vários nomes indicados, deve estar aflito.
 
Embora Lelo tenha sugerido a saída do secretário de Transportes, Fábio Damasceno, entregando o cargo, mas esse não era nem de longe o único cargo do grupo no governo. Entre os aliados de Hartung, há pessoas no Bandes, no Banestes, Cesan, secretarias de Desenvolvimento, Transportes, Transparência, entre outras. 
 
Os tucanos também têm muitas indicações, como o próprio presidente do PSDB capixaba, César Colnago. Até o deputado Euclério Sampaio (PDT), que tem uma postura crítica ao governo do Estado, tem nomes indicados, embora já tenha sofrido baixas. 
 
Entre os petistas, a maior parte dos indicados está nas secretarias de Turismo, onde a Democracia Socialista (DS), corrente do ex-secretário Alexandre Passos, tem muitas indicações, assim como na Assistência Social, em que o ex-subsecretario Tarciso Vargas mantém seus aliados desde o governo anterior. Ao todo o partido tem mais de 100 indicados na estrutura do governo. 
 
 
 
 
 
 
  

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