Quinta, 02 Mai 2024

PT só desembarca do palanque de Casagrande a contragosto

PT só desembarca do palanque de Casagrande a contragosto
Em nível nacional, a queda de braço dentro do PMDB sobre o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff começa a ganhar contornos mais acirrados no sentido de que um grupo de peemedebistas quer antecipar a convenção nacional de junho para março, pressionando o PT sobre a definição dos palanques nos estados. 
 
No Espírito Santo, porém, a coligação formada em 2010 entre PT, PMDB e PSB coloca o debate em outro caminho, mas que pode ser afetada pelas costuras dos outros estados. Nesta quinta-feira (24), o jornal Valor Econômico destaca a discussão. 
 
Os problemas de diálogo em Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia. Em que os petistas não estariam querendo ceder em favor dos peemedebistas. No Estado, o PMDB tenta colocar a candidatura própria ao governo, contra o palanque de reeleição do governador Renato Casagrande (PSB). Tentam para isso atrair os petistas, mas no partido a resistência é para que o PT permaneça no palanque socialista. 
 
Uma discussão que passa pelo Processo de Eleição Direta (PED) do PT. Dentro do partido, ventila-se que se o ex-prefeito de Vitória João Coser vencer a disputa à presidência da sigla no Estado, pode levar o PT para a coligação com o PMDB. Embora haja uma resistência muito forte por parte da militância, o grupo de Coser preserva interesses no grupo do ex-governador Paulo Hartung.
 
A matéria do Valor destaca a estratégia do PMDB de entregar o cargo ocupado no governo Renato Casagrande, na Secretaria de Transpores e Obras Públicas, com Fábio Damasceno. O texto destaca que os secretários do PT, porém, “por enquanto”, permanecem no governo. 
 
Dificilmente o partido vai deixar o Palácio Anchieta. As saídas de Helder Salomão, da Secretaria de Assistência Social, e de Alexandre Passos, da pasta do Turismo, só devem acontecer em abril, no prazo de desincompatibilização para as disputas proporcionais. Givaldo Vieira, como é vice-governador, não precisa se desincompatibilizar.

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