Sábado, 18 Mai 2024

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Na reunião do governador Renato Casagrande (PSB) com os prefeitos do Estado, nessa terça-feira (7), para detalhar o plano de reconstrução por causa das chuvas que atingiram o Estado no final de 2013, foram anunciadas uma série de medidas para auxiliar os prefeitos sobre as ações a serem tomadas diante da situação de emergência.



Praticamente toda a estrutura do governo do Estado e técnicos do governo federal estarão à disposição dos municípios. O governador chegou a dizer que os prefeitos precisam se preparar, levantando os documentos necessários para agilizar a liberação dos recursos. Precisa dizer isso? O triste é que precisa.



Isso ficou claro na crítica da presidente Dilma Rousseff, sobre a falta de projetos do Espírito Santo. Apesar de o governo ter dinheiro destinado para esse tipo de projeto, a maioria dos pedidos não atende às especificidades técnicas necessárias. Não é o governo federal que tem que facilitar a liberação. Afinal de contas, os projetos evitam desvios de recursos.



São as prefeituras que têm de deixar de ser nichos de acomodação política e buscar técnicos competentes para criar as condições de captação de recursos. O prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV), deu exemplo. Não ficou esperando o dinheiro cair do céu. Colocou uma pastinha de baixo do braço e foi para Brasília buscar recursos.



Bom, ele é técnico da área, por isso fica mais fácil. Não é preciso que todo prefeito seja especialista em elaboração de projeto, mas precisa se cercar de gente competente para isso e não só para as questões emergenciais. A ideia de endurecer os critérios para a liberação de construções deixa claro que foi no planejamento das cidades que o erro aconteceu e que a tragédia era inevitável.



Já que o momento é de reconstrução, que seja o início de um Estado planejado, sustentável e financeiramente responsável.



Fragmentos:



1 – O governo do Estado parece ter entendido o recado de Dilma e foi para Brasília com projeto emergencial na mão. Fica bem mais fácil assim.



2 – Pelo montante dos déficits dos municípios vem a questão: será que R$ 540 milhões serão suficientes para reconstruir o básico para a população do interior do Estado?



3 – Os deputados estaduais tentaram capitalizar politicamente com a interrupção do recesso para votar os projetos do governo. Se isso ajudará ou prejudicará mais ainda a reeleição deles, as urnas vão mostrar.

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