Segunda, 06 Mai 2024

Roberto Carlos se habilita para vaga no Tribunal de Contas e movimenta disputa

Roberto Carlos se habilita para vaga no Tribunal de Contas e movimenta disputa

A ideia aventada no plenário da Assembleia da entrada de mais um deputado na disputa pela vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCES) movimentou as avaliações do sobre a discussão. A vaga fica aberta a partir desta quarta-feira (29), com a aposentadoria compulsória do conselheiro afastado Marcos Madureira, que completa 70 anos. Segundo o jornal A Tribuna, o deputado Roberto Carlos (PT) estaria entrando na corrida pela vaga como azarão.



Para os meios políticos, o nome de Roberto Carlos tem condições para a disputa pelo perfil aliado tanto com o ex-governador Paulo Hartung como do governador Renato Casagrande. As duas lideranças têm interesse na escolha do novo conselheiro, já que o Tribunal é o responsável pela análise das contas dos exercícios no governo também.



Mas há quem veja na cogitação do nome de Roberto Carlos apenas "perfumaria". O deputado é o tipo de político que não perde uma oportunidade, mas foi assim que se tornou secretário da Mesa desde o início da legislatura.



Nas discussões sobre a eleição para a presidência da Assembleia, quando Rodrigo Chamou foi indicado ao Tribunal, no ano passado, Roberto Carlos também apareceu entre os cotados para a presidência da Casa, mas a movimentação não vingou.



Para alguns deputados, a investida ao TCES também não deve ganhar força, já que a discussão estaria caminhando para o fortalecimento do deputado Sérgio Borges (PMDB). Mas o deputado, que é líder do governo, precisa resolver problemas judiciais para ser o escolhido da Assembleia.



Além do peemedebista, também estão na disputa o deputado Claudio Vereza (PT), que teria resistência do plenário para sua indicação; Dary Pagung (PRP), que não teria conseguido densidade suficiente para conquistar o apoio dos colegas; Atayde Armani (DEM) também foi um nome colocado na disputa, mas como o deputado está afastado para tratamento médico, fica fora do jogo político.



Paralelamente, o governador Renato Casagrande começa a movimentação para tentar emplacar seu secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Carlos Ciciliotti para o cargo. O que para os meios políticos, será uma tarefa muito difícil. Em tese, a vaga pertence à Assembleia e depende da indicação do plenário, com o Executivo em crise com o Legislativo, o governador não deve conseguir convencer o plenário, seja em reuniões individuais ou com o colegiado.

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