Sábado, 18 Mai 2024

Rusgas entre PT e PMDB aumentam instabilidade para eleição no ES

Nessa segunda-feira (13), a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer se reuniram por mais de três horas na busca de uma solução para as rusgas entre PMDB e PT em relação a espaço no governo federal. Essa movimentação vem sendo acompanhada com interesse por lideranças dos dois partidos no Estado, já que isso pode influir na eleição deste ano.
 
Os petistas capixabas parecem satisfeitos com espaço no governo de Renato Casagrande e dão demonstrações de interesse em permanecer na base do socialista, mas a estratégia da cúpula petista de isolar os palanques do candidato a presidente do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, afasta os petistas do Estado do palanque palaciano. 
 
Para tentar manter os aliados, Casagrande vem pregando neutralidade em relação à eleição presidencial e à retomada da unanimidade, sobretudo, com o núcleo principal formado por PT, PSB e PMDB. Se depender do PT nacional, o partido vai disputar ao lado do PMDB, tendo Paulo Hartung como candidato ao governo. 
 
No PMDB do Estado, há muitas incertezas sobre a disputa. A princípio, o partido tentou jogar o nome do senador Ricardo Ferraço para a candidatura ao governo, mas nem a base peemedebista na Assembleia e muito menos os petistas gostaram da ideia. 
 
No Senado, Ricardo tem adotado uma postura crítica ao governo federal, o que o inviabilizou com lideranças do PT no Estado. Já os deputados estaduais do partido, ao todo sete, entendem que no palanque de Casagrande têm mais chances de costurar uma chapa proporcional mais competitiva.
 
Outra opção é a candidatura do ex-governador Paulo Hartung, mas, segundo interlocutores, a recuperação do capital político do governador Renato Casagrande estaria inibindo a candidatura do peemedebista. Ele, aliás, vem fazendo mistério sobre qual será seu papel na disputa eleitoral deste ano. 
 
Diante das incertezas, o PT vem aproveitando o momento para buscar aproximação com o governador Renato Casagrande. Mas esse namoro pode ter data para acabar. O PT nacional e o PSB nacional, a partir de fevereiro, devem intensificar as movimentações nos Estados para a definição dos palanques regionais, tendo como prioridade a disputa presidencial.

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