Sábado, 18 Mai 2024

??s vésperas do período eleitoral, vice de Casagrande ainda é mistério

??s vésperas do período eleitoral, vice de Casagrande ainda é mistério
Às vésperas do fim do prazo para o registro de candidaturas e início período eleitoral, a chapa majoritária palaciana só tem um nome confirmado, o do governador Renato Casagrande. Já as vagas de senador e vice-governador seguem em negociação. 
 
O cargo ao Senado foi o que chamou mais a atenção do mercado político no último mês por causa da negociação com o PSDB, frustrada a partir do insucesso na composição com o PSB em Minas Gerais. 
 
Hoje o caminho do governador Renato Casagrande é o de tentar atrair o PR do senador Magno Malta, abraçando a candidatura do delegado Fabiano Contarato. Vários outros nomes foram colocados como alternativa, caso a negociação com o PR não se consolide. Contarato é considerado um dos nomes mais competitivos da disputa e as negociações com o PR têm avançado. 
 
Mas na última semana, as atenções do mercado político têm sido para as movimentações em torno da escolha do candidato a vice do governador Renato Casagrande. Vários nomes foram colocados, mas a escolha deve atender não só ao interesse eleitoral, mas também à estratégia política mais ampliada. Caso reeleito, Casagrande pode vir a disputar a eleição ao Senado em 2018, deixando o vice comandando o Estado no último ano da gestão. 
 
Nos últimos dias ganhou fôlego a ideia de que o presidente da Câmara de Vitória, Fabrício Gandini, teria sido o nome colocado pelo principal aliado do governador Renato Casagrande, o prefeito de Vitória Luciano Rezende. Gandini é homem de confiança do prefeito e atenderia ao interesse do grupo. A possibilidade de o vereador se afastar das atividades na Casa para se dedicar à campanha eleitoral alimentou ainda mais a especulação, mas a tendência é que Gandini permaneça na disputa proporcional.
 
Isso porque o PPS tem como meta no Espírito Santo eleger pelo menos um deputado federal e o nome com mais condição de eleição dentro da sigla é o de Gandini, por isso ele não deve sair da disputa proporcional. Gandini vem rodando o Estado para ampliar sua base eleitoral, muito restrita à Capital, na tentativa de atingir a meta do partido. 
 
Outro nome que estaria colocado pelo PPS para a vice de Casagrande é a do vice-prefeito de Vitória Waguinho Ito, que busca uma vaga na Assembleia. Para o PPS, o nome de Waguinho aliviaria a chapa de deputado estadual, além de ter a confiabilidade necessária para o cargo. 
 
O palanque palaciano contava com o PDT para ocupar a vaga, mas com o afastamento do ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, do palanque do PSB – visando à disputa de 2016 quando enfrentará o prefeito socialista Audifax Barcelos –, inviabilizou o acordo. 
 
O ex-prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PV), vem sendo apontado como um coringa no palanque de Casagrande. Ele definiu sua entrada na disputa de deputado federal, mas pode ser alçado para a vice mesmo como candidato ao Senado, caso as conversas com o PR não avancem. Outro nome que também tem sido cotado para a vice de Casagrande é o do secretário de Agricultura, Ênio Bérgoli (PV). 
 
O governador teria preferência por um nome da Grande Vitória, por considerar que no interior sua campanha é mais tranquila, mas caso não encontre um nome que se encaixe no perfil esperado, Bérgoli pode ser uma escolha estratégica e substancial. Ele tem um bom trânsito no interior, votos e imagem consolidada. Não é um vice de se jogar fora. Aliás, subaproveitado no PV.

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