Quinta, 02 Mai 2024

Seger é problema antigo no governo Casagrande

A queda do secretário de Gestão e Recursos Humanos, Aminthas Loureiro Júnior, revela um problema na equipe do governador Renato Casagrande que o acompanha desde o início do governo. A pasta que lida com o funcionalismo e com os vencimentos dos servidores não só do Executivo, mas de toda estrutura, sempre proporcionou um cabo de guerra.
 
O antecessor de Aminthas foi Alcio de Araújo, que atuou na Secretaria de maio do ano passado até março deste ano. Alcio,  por sua vez, sucedeu Heráclito Amâncio Pereira Júnior, que também enfrentou muita dificuldades no cargo. Responsável pela negociação dos planos de carreira das categorias e os tão polêmicos reajustes anuais, recebia a pressão tanto dos sindicatos e associações dos servidores, quanto do governo do Estado. 
 
Quando deixou o cargo, porém, estava em negociação com algumas categorias e houve entre alguns servidores preocupação de que as negociações voltassem à estaca zero. Araújo substituiu Heráclito depois de o antigo secretário tomar conhecimento de rumores sobre a pasta que administrava.
 
Havia rumores de insatisfação criados dentro do governo por conta da acomodação do DEM, em meados do ano passado. Segundo os comentários de bastidores, Amâncio teria sido informado que a Seger estava entre as pastas de interesse do DEM, assim como a de Meio Ambiente, que chegou a ser ocupada por Patrícia Salomão, funcionária de carreira do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e indicada pelo partido.
 
A discussão de bastidores irritou Heráclito, que deixou o governo. Alcio Araújo assumiu a pasta no final de maio do ano passado e deixou o cargo em março deste ano para assumir uma secretaria extraordinária, liigada à Secretaria de Governo, do demista Rodney Miranda, em Vila Velha. No Palácio Anchieta, os comentários são de que a atuação de Aminthas também não vinha agradando o governo, o que o derrubou sete meses após assumir o cargo. A atuação do secretário na discussão do Plano de Carreira dos Servidores da Assembleia teria sido a gota d’água para que o governo substituísse o titular da pasta.

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