Sábado, 18 Mai 2024

Sem acordo com o PT, grupo de Hartung aciona plano B com tucanos

Sem acordo com o PT, grupo de Hartung aciona plano B com tucanos
A movimentação entre o grupo do ex-governador Paulo Hartung no PMDB e o ninho tucano no Estado começa a sair dos bastidores e ganha discussão aberta, tendo como subterfúgio as declarações do senador Ricardo Ferraço, na imprensa nacional, de que o PMDB teria uma aproximação com o PSDB, devido à aliança na eleição de 2012, em Vitória. 
 
Naquela ocasião, o partido indicou um aliado de Hartung, o ex-secretário de Educação, Haroldo Correa Rocha, para vice do tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas, que na ocasião disputava a Prefeitura de Vitória. 
 
A ligação do grupo de Hartung com lideranças tucanas sempre foi um fato notório nos meios políticos. Nos bastidores é corrente a afirmação de que o ex-governador, embora, já tenha passado por muitos partidos, nunca perdeu o perfil tucano. Para a eleição deste ano, as movimentações se observam desde o ano passado. 
 
Pelos emissários, o grupo do ex-governador disseminou ainda, no início das discussões, o desejo do presidenciável do PSDB, o senador por Minas Gerais, Aécio Neves, em contar com o palanque de Hartung ao governo do Estado. Em outubro, quando acabou o prazo de filiações partidárias, o ninho tucano contabilizou a chegada de aliados do ex-governador ao partido, como o presidente da Cesan, Paulo Ruy Carnelli.
 
Essas movimentações, porém, foram vistas nos meios políticos como um plano B para a eleição, já que o grupo buscava uma composição com o PT, com mais peso na disputa e com a influência do palanque presidencial. Mas o cenário desfavorável à entrada de Hartung na disputa contra o governador Renato Casagrande vem fortalecendo a união entre PT e PSB no Estado e fechando a porta para a composição com o PMDB. 
 
Neste sentido, o plano B do grupo parece estar sendo acionado para buscar uma composição. O problema é que essa discussão está sendo feita apenas pelo grupo do ex-governador, pois a base do PMDB insiste em manter a aliança com o palanque palaciano. O grupo, insatisfeito com as movimentações isoladas do grupo de Hartung, quer antecipar a convenção do partido para abril próximo, forçando uma definição peemedebista para a disputa eleitoral deste ano. Por isso, a movimentação em direção ao ninho tucano pode também não dar certo. 

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