Sexta, 17 Mai 2024

Senadora critica antecipação de posição das eleições no PT

Senadora critica antecipação de posição das eleições no PT
A senadora Ana Rita Esgário divulgou, por meio de sua assessoria na tarde desta quinta-feira (17), uma nota sobre a decisão do Partido dos Trabalhadores em lançar candidatura ao Senado em 2014. Em reunião na última segunda-feira (14), a Executiva do partido definiu a prioridade na reeleição da presidente Dilma Rousseff e a viabilização da candidatura do partido ao Senado, como forma de garantir um palanque para a presidente no Estado.
 
Em nota, a senadora afirma que considera positiva a posição da Executiva, que ela já vem defendendo desde o início do processo. “Nunca tive a menor dúvida de que a reeleição da presidenta Dilma, especialmente em condições que possibilitem aprofundarmos as mudanças no Brasil, é nosso projeto prioritário”, diz a senadora. 
 
Ela também considera importante a definição de buscar a candidatura ao Senado. “Sempre defendi que o PT deva lutar para, no mínimo, garantir os atuais espaços majoritários conquistados, como o mandato no Senado e a vice-governadoria e a ampliação de nossas bancadas estadual e federal”.
 
Ana Rita, porém, considerou descabida e inoportuna a antecipação de definição de candidaturas neste momento. “A agenda do PT, neste momento, é o PED [Processo de Eleição Direta]. É o momento oportuno para realizarmos o debate sobre a atual estratégia petista e o futuro do partido. E em seguida, o PT entrará, em todo o Brasil, em período congressual, quando, entre outros temas importantes, possivelmente, deliberaremos o calendário nacional do partido para definições de pré-candidaturas, candidaturas e alianças”, afirmou.
 
A senadora, que também disputa a presidência do partido no Estado, afirma na nota que o estatuto do partido dispõe de regras para definições de pré-candidaturas e de candidaturas para o Senado, que implica, segundo ela, em coletas de um percentual mínimo de assinaturas ou apoio de filiados e em prévias eleitorais, quando se dará a consulta, através do voto direto do conjunto dos militantes do partido. 
 
“O PT já consagrou, historicamente, o seu processo democrático para definição de seus candidatos. Fora isso, qualquer decisão não terá nenhuma sustentação estatutária”, afirma a senadora na nota.
 
Ana Rita briga pelo comando do partido com o objetivo de garantir sua candidatura natural à reeleição para o Sendo. Isso porque, o ex-prefeito de Vitória, João Coser, que também disputa a presidência da sigla, também aventa a possibilidade de disputar a vaga no Senado, passando por cima do direito de Ana Rita se candidatar à reeleição. O Processo de Eleição Direta (PED) do PT será no próximo dia 10 de novembro.

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