Quarta, 15 Mai 2024

Senadores do Estado ampliam visibilidade em comissões importantes

Senadores do Estado ampliam visibilidade em comissões importantes

Eleita por aclamação, nesta quinta-feira (28), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a senadora Ana Rita (PT) ganha visibilidade política, assim como o senador Ricardo Ferraço (PMDB), que assumiu o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).



Tanto Ana Rita, quanto Ferraço chegam à presidência de comissões que tratam de temas que conhecem bem. Ana Rita tem um histórico de atuação na área de direitos humanos, assim como Ferraço desde que chegou ao Senado assumiu um papel de interlocução com o mercado, papel que antes era desempenhado pelo senador Gerson Camata (PMDB).



Para o peemedebista, a nova função no Senado pode mudar a visão sobre sua postura na Casa, aumentando seu capital. Embora sua comissão tenha menos visibilidade do que a assumida nesta quinta pela petista, Ricardo mesmo se encarrega de dar ao cargo o verniz necessário.



“O Espírito Santo, estado de economia mais internacionalizada do país, sofre intensa regulação do mercado em consequência de acordos comerciais e sente, diretamente, os reflexos da posição do Brasil no quadro mais geral das relações econômicas internacionais. As importações realizadas pelo estado, somadas às suas exportações, representam metade do valor de tudo o que produzimos”, destacou o senador em seu blog.



Já Ana Rita, em pronunciamento após a eleição, apresentou diretrizes para sua gestão, que vai até o final de 2014, e destacou desafios, como possibilitar o diálogo entre as diferentes visões sobre os direitos humanos.



“Em nome dos direitos humanos, se defende e se critica a Comissão da Verdade. Em nome dos direitos humanos, se defende e se critica a internação compulsória de pessoas vitimadas pelas drogas. O Parlamento, com espaço plural, é o local legítimo para debater essas diferentes visões acerca dos direitos humanos. E a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado é o espaço mais específico que o Parlamento oferece para esse debate”, destacou a petista.



Entre as metas de Ana Rita na comissão estão o acompanhamento dos desdobramentos da CPMI da Violência contra a Mulher e a tramitação da PEC do Trabalho Escravo, além da regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial, entre outros temas. Ela apresentou ainda sugestão para que a CDH acompanhe de forma permanente a atuação da Comissão da Verdade.



Ricardo Ferraço, nessa quarta-feira (27), quando assumiu a presidência da Comissão, questionou se as instituições responsáveis pelas relações do Brasil com outros países estão preparadas para um mundo em transformação e se as organizações que atuam em segmentos temáticos, como direitos humanos e meio ambiente, se sentem ouvidas na formulação da política externa brasileira.



“O Brasil de hoje é importante demais, grande demais, respeitado demais, para não cultivar, como melhor de nossas energias, nossas interações com o mundo”, disse.



Ele afirmou ainda que irá fortalecer redes de contatos “que mobilizem corações e mentes de especialistas e de leigos que tenham a dimensão internacional como um dado da realidade”.

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