Quinta, 25 Abril 2024

​Sérgio Vidigal diz que impacto da pandemia obriga redução de gasto público em 2021

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O prefeito eleito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), alertou que as prefeituras começarão a sentir de forma mais intensa o impacto causado pela pandemia da Covid-19, situação que forçará os gestores a realizar menos gastos na máquina pública, a fim de reduzirem o custeio, que atualmente n Serra consome 39% do orçamento. 

Com uma previsão orçamentária de R$ 1,7 bilhão para 2021 a ser votada na Câmara de Vereadores, menor apenas que a de Vitória, Sérgio Vidigal ressalta que dificilmente essa meta será alcançada. Ele cita o fim do auxílio emergencial, "que já baixou para R$ 300", e, no caso do seu município, compromissos inadiáveis. Entre eles o fim da carência de uma operação de crédito de R$ 380 milhões, que obriga o ressarcimento a partir de 2021.

"Vamos reduzir o número de secretarias e de cargos comissionados e acabar com privilégios", disse o prefeito eleito em conversa com Século Diário, ressaltando que pretende evitar novas operações de crédito, que geram endividamento, e apontou para uma reestruturação de convênios com o Estado e a União.

"No orçamento atual, 40% são de operações de crédito, ficando apenas pouco mais de R$ 200 milhões em investimento da prefeitura", salientou Vidigal, cujas prioridades de sua administração estarão focadas na saúde e segurança pública, setor onde pretende ampliar o número do contingente da guarda municipal, atualmente com 95 integrantes.

Sérgio Vidigal comentou que o uso da tecnologia irá possibilitar a introdução de um novo modelo de gestão e destacou que pretende unir a cidade em um pacto político, que inclui o governo do Estado, a bancada capixaba na Câmara Federal, deputado estaduais e vereadores. 

A uma citação do nome do atual prefeito, Audifax Barcelos (rede), afirmou: "Ele não tem mandato", ressaltando o trabalho de agentes públicos, como os deputados federais, que se esforçaram para aprovar emendas para as obras do contorno do Mestre Álvaro, que darão uma nova feição à Serra. "Foi um trabalho da unidade", pontuou.

Ao falar sobre a equipe de transição e o secretariado, Vidigal afirmou que aguarda que a atual gestão libere espaço para o grupo trabalhar e destacou que os integrantes são de perfil "técnico e não político".

Sérgio Vidigal foi eleito com 54,90% dos votos para cumprir o quarto mandato como prefeito da Serra. Sua campanha eleitoral enfatizou um novo modelo de gestão, e ele espera implantar o uso de tecnologia e ampliar o diálogo com as comunidades.

Para tanto, vem conversando com os vereadores eleitos e reeleitos, a fim de ter uma visão real da cidade, mas apontou que não pretende interferir na eleição da Mesa Diretora da Câmara. O prefeito eleito ressaltou que respeita a independência dos poderes e descartou qualquer pretensão de querer influenciar a escolha do presidente. "Só quero garantir a governabilidade", comentou.

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Comentários: 2

silva em Quinta, 03 Dezembro 2020 15:47

Olha a diferença! Como o Prefeito é de esquerda, a notícia de arrocho fiscal é bem mais suave. Se fosse o Presidente da República, a notícia seria assim: " Governo corta gastos das áreas sociais a fim de provocar o GENOCÍDIO do povo pobre".

Olha a diferença! Como o Prefeito é de esquerda, a notícia de arrocho fiscal é bem mais suave. Se fosse o Presidente da República, a notícia seria assim: " Governo corta gastos das áreas sociais a fim de provocar o GENOCÍDIO do povo pobre".
Elc Ros em Quinta, 03 Dezembro 2020 16:49

Exatamente Silva, "jornalismo" ideológico a agente vê no Brasil!!!!!!!!!!!!!!

Exatamente Silva, "jornalismo" ideológico a agente vê no Brasil!!!!!!!!!!!!!!
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