Sábado, 04 Mai 2024

Situação nacional da Rede se complica e deve ecoar no Estado

Situação nacional da Rede se complica e deve ecoar no Estado
Apesar de no Espírito Santo os idealizadores da Rede Sustentabilidade terem alcançado a meta de 30 mil assinaturas para a criação da nova sigla e nacionalmente o partido também tenha superado com folga a meta de R$ 550 mil cadastro, os problemas no processo de validação dessas assinaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem inviabilizar a criação do novo partido e consequentemente a candidatura da presidenciável Marina Silva. 
 
 
Segundo reportagem do Valor Econômico, a situação começa a preocupar as lideranças da nova sigla. Tanto que os três parlamentares ligados ao novo partido – Domingos Dutra (PT-MG), Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Walter Feldman (PSDB-RS) – já estariam discutindo alternativas de acomodação para o próximo ano. 
 
Dutra, inclusive, disse ao Valor que vai defender a ida de Marina Silva e seu capital eleitoral para outro partido, caso a Rede não se viabilize até outubro. Ainda segundo o Valor, Marina estaria sendo sondada pelo PEN (Partido Ecológico Nacional) e pelo PPS. 
 
No Espírito Santo, a possibilidade de a Rede não conseguir o registro para 2014 coloca em sério risco os movimentos que poderiam trazer novas possibilidades para a polícia capixaba. Marina com seu capital e o respaldo do resultado positivo no Estado em 2010, poderia garantir o bom desempenho de novos quadros e atrair lideranças de peso para o cenário político. 
 
Se Marina mudar de partido, além de perder o único capital que lhe restaria, que é o discurso de mudança de postura política, deixaria órfãs as lideranças do Estado. Aliás, no Espírito Santo a situação acaba sendo mais complicada por conta dos conflitos internos gerados a partir da saída do hoje tucano Guerino Balestrassi. 
 
O mesmo conflito que Balestrassi levou para o PSB, em 2008, em Colatina apoiando um candidato de fora do partido, porque seu candidato perdeu a convenção partidária. Na Rede, Balestrassi se apresentou como uma das lideranças de ponta e depois deixou o projeto. 
 
Para alguns integrantes da Rede, ele ainda estaria tentando desestabilizar o partido em encubação com ataques internos ao grupo do ex-Psol Gustavo De Biase. 

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