Sábado, 18 Mai 2024

Solidariedade terá fundo partidário e tempo de televisão

Solidariedade terá fundo partidário e tempo de televisão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu o Solidariedade, partido criado no ano passado, no rateio de 95% do Fundo Partidário, já para a eleição deste ano. O partido vai participar também da divisão dos 2/3 de tempo de TV, que também é feita pelo TSE. No Espírito Santo, o recurso é um alívio para os 199 filiados ao partido, principalmente para o presidente da sigla no Estado, Carlos Manato que vai disputar o quarto mandato de deputado federal este ano. 
 
Com os recursos do Fundo Partidário e a iminência de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir as doações de empresas para as campanhas partidárias, o novo partido poderia ter dificuldade em alcançar sua meta para o Espírito Santo, que é justamente manter a cadeira na Casa. A eleição de deputado federal é fundamental justamente por causa da partilha do Fundo, que com as novas regras eleitorais e a possibilidade de limitação das doações ganha cada vez mais importância para os partidos. 
 
O Solidariedade no Estado trabalha com a possibilidade de fechar acordo com um bloco de 10 partidos que, sem cabeça de chapa majoritária, busca uma composição proporcional para garantir espaço político. O grupo pode conseguir até três cadeiras na Câmara dos Deputados e seis na Assembleia Legislativa. Como a maioria dos nomes tem peso político parecido, a chapa é equilibrada e pode conseguir resultados positivos na disputa deste ano. 
 
Pela decisão do presidente do TSE, ministro Marco Aurélio de Mello, o valor do Fundo deve ser correspondente ao número de parlamentares que migraram para o novo partido, criado oficialmente em setembro de 2013. No entanto, a quantia, que ainda não foi calculada oficialmente pelo TSE, ficará bloqueada até decisão final do tribunal.
 
Ao todo, o Solidariedade tem 22 deputados federais, além de dois que não estão exercendo o mandato. Manato é o único representante capixaba no partido com mandato na Câmara dos Deputados. Ele ingressou no partido no prazo máximo para migrações, que venceu em 5 de outubro do ano passado, deixando um histórico de insatisfação com o PDT para trás. 
 
Para conseguir a reeleição pelo novo partido, Manato tenta recuperar seu primeiro reduto eleitoral: o município da Serra. O reduto lhe foi apresentado no primeiro mandato pelo padrinho político Sérgio Vidigal (PDT) que depois o abandonou. Agora, ao lado do novo prefeito Audifax Barcelos, Manato tenta retomar sua caminhada na Serra.

Veja mais notícias sobre Política.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sábado, 18 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/