Tamanho do PMDB na Assembleia Legislativa assusta aliados para 2014
Faltando menos de um mês para o fim do prazo de filiações partidárias, as movimentações do PMDB para a disputa proporcional nas eleições de 2014, no que se refere às vagas da Assembleia Legislativa, vem assustando o mercado político.
Embora a expectativa seja de que o PMDB não tenha uma chapa tão grande na disputa, o fato de ter hoje sete deputados estaduais pode espantar os aliados na hora da formação das coligações.
Esse número ainda pode sofrer alterações até o fim da legislatura. Caso Sérgio Borges seja escolhido para a vaga do Tribunal de Contas, o partido permanece com sete deputados. Afinal, o suplente para a vaga é Esmael Almeida, também do PMDB. Se Claudio Vereza for escolhido, Almeida também entra na vaga e aí o problema vai ser ainda maior, já que o PMDB passaria a ter oito deputados estaduais.
Em 2010, o PMDB fez uma coligação com PT e PSB. Juntos os partidos conseguiram 11 vagas no plenário. Para o próximo ano, porém, essa combinação na proporcional será impossível. O PT tem hoje cinco deputados na Casa, já o PSB encolheu, elegeu dois, mas ficou apenas com Freitas. Na semana passada, o partido ganhou o reforço de Glauber Coelho. Vandinho Leite também deve assinar a ficha de filiação ao PSB nesta quarta-feira, mas está à frente da Secretaria de Esportes, onde deve permancer.
Se a composição em nível nacional entre PT e PMDB na majoritária se consolidar, os dois partidos terão que dividir a coligação proporcional em duas pernas e procurar parceiros que estejam dispostos a se unir a partidos com chapa forte na proporcional.
O tamanho da bancada não é um problema só para o PMDB e PT. O PDT que tem quatro deputados também terá dificuldade de encontrar parceiros para 2014, assim como o PSB, que apesar de não ter bancada grande, tem uma grande expectativa em relação ao número de candidatos que o partido terá.
A disputa para a Assembleia terá a redução de três vagas (de 30 para 27) o que aumentará o cociente eleitoral.
Veja mais notícias sobre Política.
Comentários: