Sexta, 17 Mai 2024

Troca de partido não fortalece Rose de Freitas para 2014

Troca de partido não fortalece Rose de Freitas para 2014

A crítica da deputada federal Rose de Freitas ao comando do seu partido no Estado, PMDB, já são conhecidas no mercado político, assim como as desavenças dela com o ex-governador Paulo Hartung, outro membro do partido. A movimentação da deputada em Brasília na disputa à presidência da Casa teria criado agora um clima ruim para a deputada na Nacional do partido.



Desgastada pela derrota da disputa vencida pelo correligionário Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a deputada estaria sendo assediada para retornar ao partido que ajudou a fundar em 1988, o PSDB. Na eleição de outubro passado, Rose foi a primeira a declarar apoio ao candidato do PSDB, Luiz Paulo Vellozo Lucas, o que aconteceu no momento em que o PMDB estudava a possibilidade de lançar candidatura própria. No éEstado, o convite para que Rose migre para o ninho tucano teria surgido em um encontro com o presidente da sigla, deputado federal César Colnago, e o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho, que também se filiou ao partido recentemente.  



A pendência de Rose a mudar de partido estaria ligada não ao clima interno pela eleição na Câmara, embora isso também influa, mas a possibilidade, ainda que remota, de o ex-governador Paulo Hartung, seu adversário político, se lançar à disputa ao Senado em 2014, o que fecharia os espaços para que Rose dispute a eleição.



Mas a escolha do novo partido, para os meios políticos, pode não ser a mais acertada. O PSDB saiu desgastado das últimas duas eleições que disputou. Na eleição de 2010, o PSDB sofreu uma derrota significativa no pleito contra Renato Casagrande. O partido ficou também sem representação na Assembleia Legislativa. Em 2012, o partido perdeu mais da metade das prefeituras que tinha em 2008. Por isso, o PSDB é uma sigla em desgaste. Para quem pretende disputar o Senado, a escolha de um partido forte seria fundamental para sustentar uma candidatura a um cargo tão disputado.



Indo para o PSDB, Rose de Freitas corre o risco de ter o mesmo destino da ex-deputada Rita Camata. Em 2009, ela deixou o PMDB para disputar o Senado no ano seguinte. Com adversários muito fortes, Rita Camata teve um desempenho muito diferente do esperado para uma deputada que acumulava seis mandatos na Câmara. Em 2012, Rita Camata não disputou eleição.

Veja mais notícias sobre Política.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sexta, 17 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/