Anderson Ghidetti (PTB) é mais um vice-prefeito que não teve uma boa relação com o chefe do Executivo e entrará na disputa eleitoral de Aracruz, no litoral norte do Estado, como oposição ao candidato apoiado pelo prefeito Marcelo Coelho (PDT).
Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste sábado (16), o petebista explica os motivos que o levaram a um rompimento político com Marcelo Coelho. O prefeito este ano não disputará a reeleição, apoiará a candidatura do deputado estadual Erick Musso (PMDB). Vice-líder do governador Paulo Hartung na Assembleia Legislativa, Musso é o candidato palaciano na cidade.
Com um olhar de quem esteve dentro da gestão e rompeu com o projeto de Coelho, Guidetti não acredita que população cole sua imagem à do prefeito. Ele acredita que sua imagem já está consolidada com o eleitorado local desde sua chegada à Câmara de Vereadores, na gestão de Ademar Devens (PMDB), uma gestão que apresentou muitos problemas que atingiram também parte do legislativo municipal.
Ghidetti afirma que a possibilidade de enfrentar não só a máquina da prefeitura, mas também a interferência do Palácio Anchieta não o assustam, pois acredita que o desgaste da atual gestão pode acabar prejudicando o candidato do prefeito.
O pleito para o pré-candidato está indefinido e expectativa na classe política é de que a eleição será concorrida e difícil. Ainda na entrevista, Ghidetti vai falar sobre as costuras para a pré-candidatura e a evolução das conversas com os demais nomes colocados para a disputa deste ano.
