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Vidigal faz pronunciamento na Câmara sobre decisão do PDT

Na tarde desta quarta-feira (1), o deputado federal Sergio Vidigal (PDT-ES) discursou no plenário da Câmara dos Deputados e, durante sua fala, comentou o resultado da reunião da Executiva Nacional do Partido Democrático Trabalhista, que suspendeu cinco parlamentares das atividades partidárias e expulsou um sexto deputado federal.
 
“Antes de mais nada, gostaria de agradecer às bancadas de deputados federais  e estaduais do PDT que estiveram nesta reunião e nos defenderam naquele momento. Mas o que peço é a sensibilidade do PDT, um partido que é caro para mim. Não votei contra o partido; votei em favor do povo brasileiro”, disse Vidigal. 
 
A reunião do PDT, nacional que aconteceu na última segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, analisou a conduta de seis deputados federais do partido que votaram favoravelmente ao impeachment da presidente Dilma, agora, afastada. Neste encontro, o diretório nacional definiu pela suspensão das atividades partidárias por 40 dias os deputados Sergio Vidigal, Flávia Morais (GO), Mário Heringer (MG), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM). Já o gaúcho Giovani Cherini foi expulso do partido.
 
“Imaginem eu ter que ser julgado por um fato que o fiz por convicção? Que eu fiz dentro da minha coerência da vida pública? E tenho dito que na minha vida pública eu não me arrependo de absolutamente nada que fiz”. 
 
Durante seu discurso, o capixaba ainda destacou o tamanho do PDT no Espírito Santo que já chegou a contar com 30% da bancada de deputados federais do Estado e, hoje, é o segundo maior partido em número de filiados no Estado. 
 
“Para mim, foi um momento de muita tristeza, quando eu tive que ir para o banco dos réus do PDT. Mas quero agradecer à maioria do diretório que, sensibilizada, tomou a decisão de suspensão. Apesar disso, um companheiro nosso foi expulso do partido e quero registrar a minha tristeza”, complementou Vidigal.
 
Justificando seu voto, o deputado ainda defendeu novas eleições gerais no Brasil. “Eu não tenho nenhum compromisso com (Michel) Temer (presidente interino, PMDB), nem com (Eduardo) Cunha (presidente afastado da Câmara dos Deputados, PMDB), nem com Renan (Calheiros, presidente do Senado, PMDB) porque eu creio que esse PMDB que está no comando deste País esteve junto na eleição e na reeleição da presidente Dilma (Rousseff, presidente afastada, PT). Acho, inclusive, que o Brasil precisava ser passado totalmente a limpo, convocando novas eleições”.
 
Há mais de 28 anos filiado no PDT, seu único partido, Vidigal comemorou a permanência no partido. “Se, por ventura, o PDT me expulsasse, talvez eu encerraria minha carreira política, pois não me veria em outra sigla partidária, pois foi uma opção que fiz, não por ser um partido mais fácil de ganhar eleição ou que pudesse dirigir, mas opção pela história que esse partido tem, pela história do nosso grande líder, Leonel Brizola”, afirmou.

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