Sábado, 18 Mai 2024

Vitória vai investir mais de 17% do orçamento na Saúde

Vitória vai investir mais de 17% do orçamento na Saúde
O prefeito de Vitória Luciano Rezende (PPS) esteve na Câmara de Vereadores na tarde desta terça-feira (4) para prestar contas do primeiro ano de mandato, e acabou dando repostas a uma série de cobranças dos vereadores. O prefeito destacou o incremento de 17,65% na receita da saúde em 2014, segundo ele, maior percentual dos últimos oito anos. 
 
No pronunciamento de cerca de uma hora, o prefeito sintetizou quatro projetos implantados no primeiro ano de mandato: Vitória Alfabetizada, Botão do Pânico, Onde anda você? e Gestão Compartilhada. O prefeito destacou a redução de 93% na população de pessoas em situação de rua.
 
Na modalidade urbana, o prefeito apontou a construção e recuperação de 30 quilômetros de ciclovia e faixas. 
 
Sobre a relação com a Câmara, o prefeito destacou que metade das cerca e seis mil indicações dos vereadores foram acatadas. Dos 543 pedidos e informação, 300 foram respondidos; dos 350 projetos de lei aprovados pela Câmara, 145 foram sancionados pelo prefeito. 
 
Após a fala do prefeito, os vereadores passaram a fazer perguntas. A sessão acabou perdendo sua finalidade e se transformou em uma lamúria de pedidos para atendimentos de demandas das bases dos vereadores. A maioria com cobranças de reformas de unidades de saúde, praças e benefícios diversos.
 
O clima de calmaria foi interrompido pelas perguntas dos vereadores de oposição. O primeiro foi o tucano Luiz Emanuel, que fez duras críticas aos projetos sociais da prefeitura, afirmando que não há mudança nas ações do prefeito. Luciano disse que não faria comentários sobre as críticas e que aquele seria o discurso dos derrotados na eleição de 2012, fazendo menção velada ao candidato derrotado do PSDB Luiz Paulo Vellozo Lucas.
 
Já o vereador do PT, Reinaldo Bolão, questionou as variações do PPA 2014 a 2017, sobre o valor dos quiosques de Camburi e sobre o desemprego a Capital. Apesar do viés técnico, o tom político transpareceu o discurso do vereador e causou reação do prefeito, que destacou o interesse de alguns legisladores em retomar o debate eleitoral de 2012. O vereador também reagiu afirmando que sua função é fiscalizar. Depois da troca de farpas, os ânimos se acalmaram. 
 
Já o líder do governo na Câmara, Namy Chequer (PCdoB), questionou a relação política do prefeito, que destacou a relação harmoniosa com o governo do Estado. Luciano destacou a necessidade de união no Estado, por causa do episódio das chuvas no final do ano passado. O vereador também questionou o prefeito sobre uma possível interferência do cenário eleitoral deste ano na gestão. O prefeito afirmou que já recomendou à equipe o afastamento entre a gestão e a disputa. 
 
O prefeito aproveitou a fala do vereador Vinícius Simões, de seu partido, o PPS, para cutucar os adversários políticos, afirmando que muitos ainda estão vivendo o debate político de 2012 e por isso não reconhecem os avanços da cidades. 

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