Segunda, 29 Abril 2024

Cachoeiro de Itapemirim vai ter curso de medicina em 2016

O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação (MEC) anunciaram nesta sexta-feira (10) a criação de 2.290 vagas no curso de medicina nos novos cursos criados dentro da estratégia do Programa Mais Médicos em todo o País. No Estado, vão ser ofertadas 100 vagas, no município de Cachoeiro de Itapemirim, na região sul, por meio da Empresa Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão S.A (Embrae), razão social da faculdade Multivix.



Na manhã desta sexta, durante o anúncio das vagas, o ministro da Saúde, Arthur Chioro enfatizou a relevância desta parte do Programa Mais Médicos para as perspectivas de médio e longo prazo. “Nós vivemos, na área da Medicina, da abertura de novos cursos de graduação, uma transformação extremamente importante”, declarou. “Hoje temos um marco: o Mais Médicos não é apenas uma política de provimento e garantia na Atenção Básica. É uma medida estruturante da formação médica no Brasil”, completou.



Já o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ressaltou que a expansão das vagas terá resultados em longo prazo. “A abertura dos novos cursos de Medicina é uma medida importante e terá o acompanhamento do Ministério da Educação para garantir a qualidade do processo em todas as etapas. A população sentirá os efeitos no futuro com a formação desses profissionais”, destacou. As instituições de ensino superior particulares responsáveis já foram selecionadas, e devem implantar os cursos em até 18 meses.



Os municípios contemplados não têm faculdade na área e não são capitais, o que vai contribuir para a interiorização do ensino médico. A instituições particulares devem implementar os cursos até 2016.



A seleção das instituições foi realizada ao longo de três fases. Primeiro, em fase eliminatória, foram selecionadas as instituições que atendiam aos pré-requisitos relativos à saúde financeira da instituição, do plano de negócios, e da capacidade econômico-financeira para ofertar curso de medicina. Nesta fase, que utilizou metodologia criada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 115 instituições foram habilitadas, entre 216 inscritas. Em seguida, foi analisada a experiência regulatória das habilitadas por meio dos seguintes critérios: indicadores de qualidade das IES vinculadas e indicadores dos cursos da área de saúde, oferta de curso de Medicina, existência residência médica e pós-graduação stricto sensu e processos de supervisão. Nesta fase, 64 propostas foram classificadas.



A fase final, de análise e classificação das propostas, selecionou os melhores projetos. A avaliação foi realizada por especialistas, médicos professores de Medicina de universidades federais, integrantes da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas. Foram avaliados o projeto pedagógico, o plano de infraestrutura da instituição de educação superior, de contrapartida à estrutura de serviços, ações e programas de saúde do município, plano de implantação de residência médica e o de oferta de bolsas para alunos.



A seleção das 39 cidades que receberão os cursos ocorreu em 2014 e obedeceu a critérios que garantem a expansão do ensino médico para regiões prioritárias. Todas as cidades selecionadas têm 70 mil habitantes ou mais e não contam com graduação na área. Elas estão localizadas em 11 estados de quatro regiões, no interior e regiões metropolitanas, sendo que nenhuma delas é capital. Na seleção, o Ministério da Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade para abertura de programa de residência médica.

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